sexta-feira, 24 de julho de 2009

Sexta gelaaadaaaa!!!


A massa polar (frio) que cobre o sul do Brasil é a mais gelada do inverno e, em algumas cidades, a sensação térmica chegou a 16 graus a baixo de zero. Santiago também registrou muito frio nesta madrugada, menos 5 graus às 6 horas, conforme esta foto tirada pelo meu amiguinho Thiago Flores.

Mas como estou ainda meio gripado e tossindo muito, com voz rouca etc.,etc., ficarei em casa, mas ligado em tudo, por exemplo, neste comentário que publico no fim deste texto, sobre a minha crítica relativa à varredura que a ExpoSantiago fez para os seus shows. É coisa do arco da velha. Quando sugeri shows da terra, não pensei que aqui existisse tanto artista e artista.

A feira da cantoria

Na postagem de quinta disse que é uma maneira de acender uma vela para cada santo, como se a feira fosse uma mãe para toda essa gente. Ora, show em todos os momentos para quê. (Só faltou meu parente, o Mulita, com seu "cantando pra burro".)
Na tal de praça de alimentação (agora inventaram essa de praça, para mim, é local da bóia e do trago), tem show todos os dias.

Como coisa que se vai ali atrás de show. Eles vão lá, vamos lá, atrás de boa conversa com amigos, atrás de algum rabo... (digo rabo-de-saia. Já iam maldar, né?)vão atrás da comida - que é o maior lucro da feira e, claro, atrás de uma boa cerveja, que ninguém é de ferro.

Enquanto isso, pobres músicos e músicos. Colocam os bofes pra fora tentando agradar e a galera só na ceva e no x, no cachorro e no creps. Só falta uma coisa, a gripe suína no meio pra arrebentar de vez.

Mas claro que ninguém tá falando da qualidade de artistas da estirpe de Miguel Marques, Nenito, Ana, Diogo... dos meus queridos amigos Paulo Reis, Júlio Saldanha e Édson Vargas... Por mim, passo a noite ouvindo eles e nem quero saber de Bruno e não sei de quem...

Agora, queria mesmo é dizer que tem que haver um limite. Pra que tanto show, se o objetivo de toda a feira é vender, mostrar e, lógico, comer, comer?... Só tem uma lógica: é a velha moda de fazer caridade com o chapéu alheio (é assim mesmo este ditado?). A moda de querer distribuir verba pública como se fosse docinho em festa infantil.

Abaixo, o comentário:
"Com este comentário nada feliz, depreciaste cantores como analise Severo, Jean Carlo Kirchoff, Nenito Sarturi e outros que não merecem fazer parte desta rusga."

E pra encerrar, antes que alguém me rogue uma praga (outra), digo que esse é um direito deles, me atirarem pestes, mas não esqueçam de uma coisinha básica: a profissão de vocês é fazer, ou tentar. A minha é falar. Cada um na sua e ponto final.

Agora vou pra beira do fogo tomar um vinho e ler o livro gentilmente ofertado pelo amigo professor Miguel Garaialdi, sobre o qual, faço meu comentário noutra oportunidade. Tchau mesmo!

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