quinta-feira, 10 de junho de 2010

No Expresso

Eu mesmo crio e
eu mesmo mato

O corte de árvores à moda miguelão em Santiago é fruto de uma cultura ordinária, que só presta para detonar a natureza. Quando andava pela rua Neri Gomes Peixoto, bairro Riachuelo, vi uma família derrubando uma árvore a machadada no mais. Parei e perguntei se eles tinham licença. A resposta foi essa: “Não temos licença porque fomos nós mesmos que plantamos”. Sei que fui grosseiro e até peço desculpas, mas diante de tamanha idiotice não pude me aguentar e lasquei: “Nesse caso eu posso matar todos os meus filhos em ser punido. Fui mesmo quem os pôs no mundo”.

Ao Zelir e ao Jones

Em conversa com o médico Carlos Ourique, disse a ele que todos falamos em meio ambiente, mas poucos de nós agimos em seu favor. A começar pelos carros. Dificilmente andamos a pé. Foi aí que citei o professor Zelir Madalosso. É o único que vejo indo a pé pra escola. Ourique lembrou-me que também via o Jones Diniz de bicicleta. No final, acabamos concordando que ninguém anda mais a pé, já que o Jones e o Zelir são figuras vindas de outro planeta.

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