segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Feliz novo ano a todos

Esta será minha última postagem do ano e desde já quero desejar muitas felicidades e alegrias a todos os meus amigos e leitores, assim como os que acompanham nosso trabalho pelo Expresso Ilustrado, jornal que virá em 2008 com muitas novidades, pois é neste ano que estaremos debutando. Por coincidência, minha filha, Fernanda, debuta em 2009. Já o Fagner, nasceu quando eu entrei para o jornalismo e, o João, logo que me mudei para Santiago em
definitivo. São meus quatro filhos em ascenção: Fagner, João, Fernanda e o Expresso Ilustrado.

Jaguari em festa

Ontem não pude ir a Jaguari. Já estava com o pé no acelerador quando o Prates me ligou e disse que haviam suspendido tudo devido à chuva. Conversei com o brilhante prefeito Ivo e soube que a festa com queima de fogos sai hoje e os shows, programados para ontem, sairão dia 12, próximo. Farei de tudo para estar lá. Obrigado pelo convite, meus amigos.

Bossoroca, aí vou eu

Logo mais, após um encontro como arquiteto da nossa obra, irei com toda a família lá pra Bossoroca. Passarei o Ano-Novo na Buena Terra Missioneira, comendo carne gorda e tomando cerveja, pois não sou de ferro. A recepção ficará por conta dos pais da minha colega Débora Dellarosa. Então, até 2008. Muito obrigado a todos.

sábado, 29 de dezembro de 2007

As últimas de 2007

Fim de uma edição no Expresso, início de uma nova e ampla jornada em busca da satisfação do leitor. Essa é minha rotina. Recomeço lendo muito e assistindo aos fatos mais interessantes. Depois, trago tudo amiúde. Tá bom? Então tá! E já de cara dou uma pincelada onde meterei meu bedelho. Na questão eleição da Câmara. Vai dar o Neco, ah, vai! Não morro de amores por ele. Aliás, por mim ele poderia apodrecer como simples vereador, mas quis o destino que sua chance seja dada. E vai ser. E se for assim, decerto é porque merece. Mas já aviso, vou ficar atento ao seu trabalho assim como fiquei no dos outros. Olha que depois da brilhante administração de Diniz Cogo, o índio vai ter que se agarrar nos pelegos para não cair do cavalo no primeiro pulo. E que ele tenha uma ótima sorte.

Quanto ao Palma, de que vai melar a eleição isto e aquilo, pura bobagem. Ele pode ser vendido, pode ser demagogo, prometedor e até inconsequente, mas algo, decididamente ele não é. Burro.

Domingo me vou pra Jaguari, segunda pra Bossoroca. Meu celular, os amigos sabem. Se precisarem, me liguem. Feliz 2008.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Brindando 2007

E no apagar das luzes da última edição de 2007, parte da equipe do jornal Expresso Ilustrado se reuniu para brindar com champanhe pelo trabalho, amizade e, claro, pelo sucesso do jornal que no próximo ano comemora 15 anos. Se o próximo ano for, no mínimo, equivalente ao que ora find para o Expresso, que 2008 venha logo. Saúde, felicidade e paz para todos!!

Brindando: Sidnei Garcia, Cristiane Salbego, Márcio Brasil, Suzana Lemes, Antoninho Santos, Sandra Siqueira, Cláudio Brum, Gilberto Aguirre, Paulo Maia e João Lemes. (nota-se a ausência de Denilson Cortes que, neste momento, peregrinava por seu milharal em Unistalda).

Rescaldos de 2007

Fiquei praticamente fora de combate durante uma semana. Viajei no sábado e só retornei a Santiago na quarta de madrugada. Uma edição inteira me esperava para ser editada com o restinho de 2007. E cá estou, com tudo pronto, graças a competente equipe chefiada pela Sandra, pela Su e por mim. Tivemos também a preciosa colaboração da minha querida amiga e ex-colega aqui da casa, a Cristiane Salbego, hoje professora em Garruchos e em Santo Antônio. Outro que ajudou pra valer foi o meu amigo Márcio Brasil. É o Expresso com seus velhos filhos ao redor dos computadores. Com todo esse time, mais o Sidi, Taborda, Denilson, PC, Careca, Camila, Cláudio, Vágner, Edinho, Tonho, Hilda e tantos outros, a edição só poderia ficar supimpa. Por hora, peço eu apreciem a arte da capa, obra do Márcio. Logo cedo, o jornal estará nas mãos de vocês.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Expresso arrasador
e a nossa viagem

Depois de uma edição pra lá de recheada com uma diversidade de informações no nosso Expresso, estou no aconchego do lar à espera da arrumação das trouxas pela Su e a filharada. Pelos planos dela, nos largamos para Salto do Jacuí, onde reside seu parentesco. A Sandra e o Tabordão também se encambicham nessa volteada.

Redondinha...

Na edição de sexta trouxemos uma entrevista com o nosso prefeito Chicão e a repercussão não poderia ter sido melhor. A leitura foi obrigatória para quem desejava saber um pouco do que pensa o nosso líder maior. E deu para ver que a entrevista realmente ficou bem feita e foi muito lida, a julgar pelas palavras do próprio entrevistado. Ontem à noite ele me disse:
-Aquela entrevista ficou redondinha - . Até convidou-me para a festa com a imprensa no dia 27 de dezembro. E já avisou. não quer saber de reportagem.

Recanto da natureza

Ontem também assisti ao espetáculo que foi a abertura ao público do parque Zamperetti. Um verdadeiro recanto da natureza. Assim é que vou chamá-lo de agora em diante. Até porque, esse paraíso ecológico fica aos fundos da minha casa. Da janela do meu quarto posso ver o açude, a mata, a relva. Esqueci de algo?
Ah!, os gansos do Chicão.

Cultura e burrice

Todos já sabem, ou pelo menos deveriam saber que os espetáculos, para serem bons, não podem abusar da boa vontade do espectador. Ainda mais quando trata-se de música sem cantoria, como o povão gostaria que fosse. Falo dos dirigentes culturais da nossa cidade. Só porque a orquestra de sopro era de graça, deixaram-na posando no palco em detrimento do povo que desejava ver o filme Rendetor, lá no novo parque.

O Noé seus bichos

Olha, seu Noé, se o senhor tivesse colocado o Mano Lima (poderia ser só o disco), o povo gostaria mais. Querer enfiar cultura, música orquestral, embora seja uma maravilha, para quem não entende, é chover no molhado. Como hoje é sábado, ontem, poucos puderam se aventurar até a madrugada. Mas fazer o quê? Em Santiago é assim. Esses eventos públicos atrasam em tudo. No festival entregaram troféu para os galos e, agora, o filme foi passado para os sapos do banhado e os belos gansos. Olha, seu Noé. Tá certo que o senhor goste de bicho, mas da próxima, pense mais nas pessoas. Ou peça as contas de vereda. Seus projetos se constituem num furo atrás do outro!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Segunda agitada e
os velhos esquemas

Cá estou na redação, eu e o Tonho. Estamos no preparo do jornal natalino. E já redigimos matérias do arco da velha, como diria o Barbela. Sexta-feira será o dia D.
Reeditando o velhoNo final de semana assistimos a empurração do nome de Accácio Oliveira como candidato a prefeito pelo PMDB. Depois de falarem em Cândido Duarte (PT) e em Burman (PDT), agora veio o Accácio. É a velha oposição lançando mão dos velhos nomes. Enquanto isso, os espertalhões do PP só assistem. Olham tudo, preparam a munição e depois bang, bang. Tiro certo na cabeça para não estragar o couro.
A matéria abaixo foi uma sobrinha de uma crítica que fiz ao deputado Édson Brum, e a tantos outros que gostam e dizer que andam "prestigiando" as coisas, em vez de afirmar que estão só assistindo, nos sentido de olhar, ver...

Um homem de prestígio

O deputado Édson Brum, apesar de estar assessorado por um grande jornalista, o nosso querido Filipe Cogo, não aprendeu que a pessoa só "prestigia" quando tem prestígio, e quem se diz estar prestigiando se auto-elogia. Assim ele disse na inauguração da obra da Câmara de Santiago: "Estou aqui prestigiando este ato." Em outras palavras: "Eu trouxe o meu prestígio a este ato".

sábado, 15 de dezembro de 2007

Alô, Santiago


Cansativa, mas estimulante. Assim defino a semana que chega ao fim. No Expresso tivemos atividades mil. Novamente apresentamos uma edição substancial. Acredito que, mesmo não tendo sido uma das minhas preferidas, deu para dizer que não fui ruim. A manchete sobre o "Piscinão do Cipó" veio como um alento psicológico ao calorão e a reportagem sobre a senhora que teria atropelado um brigadiano, e que agora aparece contradizendo a Brigada, causou inquietação ao comandante major Chaves. Ontem à tarde, a autoridade me ligou e debatemos o assunto. Por ele, o jornal não deveria ter dado ouvidos a uma pessoa envolvida em processo de trânsito. Segundo Chaves, a senhora deveria, isto sim, se defender em juízo em vez de sair pela imprensa culpando os policiais por seus atos. Bem, certa ou não, o jornal deu o espaço e vamos ver como a população reage. Se fica com ela ou com a Brigada.


A Brigada e as
gafes na mídia

Ainda há pouco estava ouvindo o Jones pela Santiago quando ele dizia que bate palmas aos marginais que inventam o falso seqüestro. Ele aplaude a criatividade dos caras. Ironicamente, claro. Mas o que me deixa impressionado é capacidade de discordância que possuem os falantes em rádio, como o sargento Sanches, que lê as ocorrências da Brigada Militar. Tem boa voz, se empolga ensinando a população sobre os cuidados no trânsito etc, mas, ao dar as estatísticas, vira num "as ocorrências tais ‘caiu’ bastante; os crimes tais também ‘baixou’ e os acidentes ‘subiu’ muito". Tal comunicação tosca reflete a falta de leitura. A pessoa acha que fala bem, mas passa por cima dos erros sem se dar conta. Falando em erros na imprensa, não são só os brigadianos que aparentam não saber ler. Até na Globo eu vejo gafes lingüísticas. Outro dia um repórter famoso me saiu com "elo de ligação", e a toda hora se ouve "vai criar novos empregos", abrir ‘novas’ vagas e assim por diante. Também se observa as pessoas querendo ‘tratar’ doenças ao invés de combatê-las. Se percebe que eles curam desde a gripe até câncer, quando deveriam era curar o paciente. E quem fica impaciente sou eu e, certamente, milhares de ouvintes.


Diniz em alta
Hoje à noite haverá uma festa em comemoração ao aniversário do meu amigo Diniz Cogo, atual presidente da Câmara. Não sei ainda se poderei ir, mas de qualquer forma, gostaria muito de poder abraçá-lo e desejar-lhe felicidades. Um ano cheio de sucesso ao nosso popular Gringuinho da Betânia, o "Bandinha", hoje "Banda Larga". E sei que na próxima semana festejaremos a instalação do Corede Vale do Jaguari, uma vitória estrondosa dele e de outras lideranças. Valeu, Diniz. Você melhorou 100% a forma de atuar e, pelo que vejo, não vai parar tão cedo. Muitas felicidades e que Deus te ilumine como político e cidadão para o bem de Santiago, para o nosso bem...

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Santiago, violência, política...

Estava descansando a cabeça e ao mesmo tempo armazenando coisas para descarregar nas páginas do nosso Expresso da próxima sexta. Hoje volto a este espaço e vejo que Santiago segue seu curso, afetado por alguns respingos do que é a segurança pública em nível geral. Hoje mesmo, o Armazém das Flores foi assaltado. Os marginais colocaram um revólver na cabeça da proprietária e levaram o dinheiro. E dizer que há gente que ainda acredita que se ela tivesse uma arma, estaria livre da picardia.

Finalmente, depois que o Expresso trouxe o assunto por duas oportunidades, os veredores resolveram falar na contaminação das terras, águas etc, lá ao lado da usina de lixo. Acordaram.

E por falar em meio ambiente, vejo o Denírio em todos os eventos da URI, só não sei se está sobrando tempo para ele fazer a outra função, que é a de ser secretário de Meio Ambiente.

Hoje pela manhã o Pinheiro anunciou o Lucindo Amaral como um dos melhores locutores do Brasil, e de fato é, só que na hora de ele dizer que avalizava o trabalho do meu amigo Paulo Pinheiro, ele lascou um "abalizar". São coisas... (estou atento, Paulinho).

E o Nequinho vai encarar uma presidência de Câmara? Terá coragem de presidir ela no ano maldito, como dizem?

O Prates (blogueiro) falou algo correto, muito correto. Disse que a oposição quer se articular e não pega nem um clube de serviço, CTG, direção de bairro, nada... E para piorar, lançam o de sempre. É pra levar laço mesmo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007


Diniz Cogo festeja a
definição do Corede

"Agora deu. Só falta bater o martelo e acredito ter 11 votos a zero lá em Porto Alegre no dia 12 de dezembro para efetivarmos o Corede Vale do Jaguari - Conselho Regional de Desenvolvimento." A afirmação é do vereador Diniz Cogo, presidente da Câmara de Santiago e que também lidera a comissão provisória pró-Corede. Sua alegria se reflete no decreto da governadora Yeda, criando o grupo de trabalho e definindo o 12/12 para a criação definitiva, um sonho de anos e que vai colocar Santiago e a região, no mesmo patamar de outras regiões na disputa por verbas estaduais.

Alfinetada
Esta é uma das boas matérias políticas que a edição de logo mais do nosso Expresso irá trazer. Mas esperem. Não são só as boas. Há uma de um político do PMDB sentando a ripa no prefeito Chicão e, quanto todos achavam que ele iria bater noutro galo que já foi do seu partido, que deseja ser candidato a prefeito, o homem emudeceu. Embora todos saibam que ele não gosta do cara, preferiu não dizer nada. Tá certo!

Banda Larga
E voltando a falar em Diniz, a semana foi totalmente dele. Câmara nova inaugurada (quer dizer, é uma ampliação, mas todos estão chamando de câmara nova, então, deixa assim), e a melhor notícia: o Corede Vale do Jaguari vai sair, aliás, quase saiu e já tem data para sair. Beleza! Palmas para o banda Larga.

Aqui me tens de regresso
E falando em Palma, quero ver o estouro quando ele voltar pra Câmara. Se o Sandro já aprontava em tempos de calmaria, imaginem agora que estamos em ano político (2007 já se foi). Cinco minutos na tribuna serão coisa pouca para tanto falatório.

Churrasco e música
É isso, minha gente. Agora, com o jornal já na gráfica, vou comer uma carne gorda lá com o meu amigo Ruy Gessinger, acompanhado da secretária de Turismo do Estado, Mônica Leal, ouvindo o som do Miguel Marques. O Nenito também estará por lá, mas dele eu já ando enjoado. Do Miguel, jamais.

Fora do ar
Sexta-feira não estou pra ninguém, já sabem. Só volto segunda. Ah, não, sábado talvez eu esteja na cidade e aí, converso um pouco com vocês aqui pelo blog e conto mais umas coisas, mas só para enguiçar a bichas, o resto, o quente mesmo, eu deixo para o jornal Expresso.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007


Resposta macanuda

Dia desses inventei de fazer uma crítica aos homens da Rádio Santiago. Envolvi até meu querido amigo Marco Antônio Nunes, dizendo a ele que toda a erva-mate só pode ser verde. Hoje, estou triste com sua resposta pra lá de bem feita. Bem feito pra mim também por ter aloprado com seu palavreado "locutorístico". Eis abaixo a sua resposta.

"Daí, rapazeada? Tudo numa bolha? Pois olha, já não posso dizer o mesmo, pois andei lendo um tal de Blog dum rapazinho chamado João Lemes que falava do nosso programa Baita Chão. Aliás, programa esse líder de audiência na região e porque não dizer, do Estado. Digo a ele que a erva que eu uso pra cevar o meu amargo é da cor que eu quiser, vermelha, azul, amarela, verde enfim, isso não interessa pra ninguém. O mate e a erva na minha casa é do jeito e da cor que me agradar. A propósito: seu João, quando quiser tomar um mate de fundamento aparece no meu rancho."

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Recomeçando com força

Fiquei longe deste espaço no fim-de-semana, claro, Melhores do Ano em São Chico, inaugurações etc, etc... Nem toquei nas páginas do meu livro e até recebi o incentivo da Sandra, mas não deu. Fiquei amolado, como diria meu tio Valdomiro. Hoje retorno com força total e com disposição para escrever uma bíblia. E tem que ser assim, afinal, vou ingressar a semana zerado de material para o jornal e temos que correr atrás dos fatos, dos furos, enfim, de tudo e de todos. De ante mão aviso que a festa em São Chico foi maravilhosa. Um evento classe A,A,A. Não faltou alegria em cada premiado com o troféu Melhores do Ano. Parabéns a todos vocês e aguardem a superedição no jornal de sexta.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O papai é coruja


Sexta quente e nós vamos em frente. Depois do descanso, vamos à luta jornalística nossa de todos os dias. Sexta-feira, por sinal, muito feliz para nós, do Expresso, e muito mais para mim, um pai coruja que viu na edição do Expresso de hoje a Fê e o Fagner. Minha filha debutou na publicidade posando para os anúncios de moda da loja Magazine. Aos 13 anos, Fernanda já faz sucesso nas passarelas e agora ilustra nosso jornal.

Fagner - O meu filho, o Fagner foi pra lá de elogiado no lançamento do jornal de sua turma, lá na URI Campus. Graças aos incentivos do professor José Lir, ele liderou seus amigos pra fazer um jornal de 8 páginas retratando suas aulas de História, na Escola da URI. Por todos esses motivos, é que estou alegre no dia de hoje. Agora me vou pra Câmara assistir à inauguração do outro prédio daquele poder, e, à noite, teremos a festa do Torneio da Imprensa, lá na Brigada Militar. Boa tarde. Amanhã, teremos Melhores do Ano em São Francisco. Tchau.

(Na foto, a bela Fernada Lemes, minha filhota bonita).

quarta-feira, 28 de novembro de 2007


Sábado tem Melhores
nos pagos de São Chico

A Sandra Siqueira e sua equipe estão trabalhando dobrado para acertar os últimos detalhes para a festa Os Melhores do Ano em São Francisco, a Terra do Bugio. A banda que animará a festança é a Dadá e seu Trio, que vem lá de Santa Maria. Dizem que os caras mandam para valer um ritmo baiano.

O sono pegoooouuuu... - E agora, depois de um dia cheio desde às 9:30 da manhã, visita do Sandro Palma e tudo mais, encerro as atividades aqui no Expresso. E o jornal vem bombando na sexta-feira e de novo traz abordagens dos gatos na tuba, digo, nos canos. Muito trololó político e as tradicionais charges arrebentando com as vaidades. É ver para crer. E vai sobrar até para vereador que não conhece lei.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O sucesso e o Expresso

Hoje ouvi na Câmara o retumbar do sucesso lá no Ilha Bella. Só elogios ao meu amigo Márcio que encabeçou o evento, provando que se faz coisa sem dinheiro, quando se tem vontade. Também esteve à frente do evento a minha colega Sandra Siqueira, que revela-se uma mestra em arte de organizar festas. Ponto para Santiago, ponto para os artistas e ponto para o poderoso Expresso Ilustrado, um dos poucos veículos a divulgar a festividade. O Expresso é hoje o maior meio de comunicação de massa da região, pois pode, simultaneamente, chegar a milhares de lares, em todas as classes. O Expresso circula, é lido e traz retorno. A festa no shopping e tantas outras que nós mesmos promovemos é um exemplo da força da nossa mídia impressa. Um privilégio de poucas cidades.
Recomeço de semana
Recomeço a segunda com força total depois de outro fim-de-semana caseiro. Escrevi sábado a tarde inteira, o mesmo ocorrendo domingo. Resolvi dar uma boa adiantada no meu livro e por isso não larguei o teclado. Aproveitei que estava inspirado. Rendeu bastante. Acredito que esteja com 40% já escrito. Agora já adentro na parte mais gostosa, que é a minha vinda para Santiago, o início do jornal, as brigas com os figurões da época, os amigos, os apoios, os percalços enfim, passarei uma peneira nos fatos mais importantes para publicar apenas o que realmente interessa.
Nesta semana terei que ir ao lançamento do Jornal de História, editado pelo meu filho Fagner, seguido pelos seus colegas da Escola da URI. É um privilégio ter na família um guri tão dedicado aos estudos e já querendo mostrar serviço no campo jornalístico. Vamos ver no que vai dar. Espero que não seja um fogo-de-palha.

sábado, 24 de novembro de 2007

Sábado movimentado

Sábado gostoso, temperatura mais gostosa ainda, eventos em vários locais... Apesar do som estridente da madrugada em nossas ruas, eu dormi bem. Tirei o atrasado e fiz as pazes com o travesseiro. Estou renovado para mais uma semana lotada. Hoje, faço uma breve pausa na leitura rotineira para escrever um pouco mais do li... (vocês sabem). Pois é, então, vamos lá. Mãos à obra.

Eventos a mil

Já soube que está andando muito bem a festividade lá no shopping Ilha Bella. O show da Analise agradou, como sempre, além das outras atrações do evento. A legítima feira dos artistas. Hoje ainda irei ao aniversário da minha amiga Márcia Gonçalves, a esposa do Leonel, o Neca lá do Vila Rica. Já estou antevendo: cerveja, sessões de piadas a cargo do Elias e deste que vos fala e muitas gargalhadas, das minhas, lógico, porque as do Elias estão prá lá de manjadas. Amanhã, domingo, se der, irei ao Sai da Toca pra ver o Mulita, que também saiu da sua furna. Adoro suas piadas por serem autênticas.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sexta abafada e a
"velha" Esperança

Sexta abafada, eu em casa, ops, daqui a pouco vou lá no jornal que haverá reunião. Mas falando em sexta bafada, lembrei o arremedo de abafo que a assessoria da prefeitura de Nova Esperança tentou fazer com o acidente do ônibus que nós revelamos na semana passada. Uma "velha" esperança de tentar empurrar pro tapete mais um fato cristalino. E se ficaram bravos com o Expresso por lá, eu não poderia esperar outra coisa pra alegrar-me, afinal, eles iriam ficar quietinho, mas graças a uma informação da Polícia Rodoviária, tudo ficou claro. Distorções? Ah!, claro. O ônibus vinha de uma excursão aos jogos JIRGs, e não da festa da Medianeira em Santa Maria como divulgamos. E dizem que foi o corcel o culpado. Tudo bem, nós não dissemos que o corcel bateu primeiro nem depois, só avisamos que o coletivo virou e vinha com velocidade de 100 km por hora, para uma pista que exige 60. Ah!, a matéria também está distorcida aí. É que o dito aparelhinho marca na frente, está adiantado. Mas assim, qualquer matéria vai estar sempre distorcida mesmo. Cada desculpa esfarrapada que apresentam. Conta outra, Miguelito, e pare de dar "Migué!
(Em tempo - erramos (pela informação da Polícia) em dizer que os feridos do ônibus foram hospitalizados, só o do Corcel (que não tinha carteira) é quem foi. "Miguel: escoriações só podem ser leves", viu? Só pra constar, meu jornalista!

Alô, radialistas...

Recado ao Marco e ao Sílvio (ôôôôôô) da Santiago: "Detalhe", é sempre pequeno, senão não seria detalhe; a erva São Gabriel é verde, claro que é, já viu erva-mate roxa, vermelha, laranja...?
Agora pro Juliano: Regrave aquele comercial que diz: "uma empresa próximo de você". Mude para "uma empresa 'próxima' de você! Estou ligado em vocês na excelente programação dos "tontos" da querida emissora. Abração aos dois, ao Cardoso, ao meu amigo Paulo Pinheiro, ao Juliano, (obrigado pela leitura deste blog) e a tantos outros profissionais que nos alegram nas tardes.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

O galo floridense

Batendo na OAB
Bonito o que o Araponga escreveu em seu blog sobre o meu compadre Itacir Flores, o cara que saiu de Florida para bater nos gigantes da OAB em todo o Estado e até no Brasil. Na semana anterior ele discursou em plena Esquina Democrática em Porto Alegre e depois debateu com os poderosos de igual para igual, buscando a eliminação da prova da OAB. Entre lá e dê uma olhada:

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Araponga lascando fogo

O mais novo blogueiro de Santiago é o meu amigo Araponga. O cara vem soltando fogo das ventas. E já avisou que vai sobrar para todo mundo. Vou tratar de divulgar seu site, para ver se adoço ele. Assim, quem sabe esse colunista do Expresso não poupa meu lombo.
Trocando as cuecas - Olha só, entre outras alfinetadas, ele disse que o Sandro Palma quer por que quer chegar à prefeitura. O interessante é que troca de vice como troca de cuecas. Já anunciou Kinho, Vulmar, Batistinha e Sérgio Prates... Não duvido que dia desses ele anuncie o próprio prefeito Chicão...

Quer saber mais? Acesse www.blogdoaraponga.blogspot.com
Terça quente e os
rescaldos do pacotaço

Lendo os jornais de hoje verifiquei que o governo do Estado vai cortar incentivos a empresas, diminuirá salários, investimentos em estradas, educação, saúde e segurança. Dos 234 milhões pretendidos para áreas essenciais, apenas 34 serão investidos. E o 13° pode atrasar ou ser re-re-parcelado, prejudicando o comércio. Quem paga esse pato? Os progressistas, que não votaram a favor? Nós? A realidade é uma só, com o aumento de ICMS como se previa, os mais ricos pagariam mais, agora, vai marchar todo mundo, garças à equipe do "tanto pior, melhor".


Curtas da Hora
A ladroagem continua em Santiago. Sede do PMDB arrombada, gente assaltada nas ruas e até há moradores roubando água.

Ontem à tarde escutei um pouco, só um pouquinho, da transmissão da Iguaçu lá na Brigada Militar, pelo aniversário da instituição. Era só o Éden de Paula elogiando o Nequinho e vice-versa. Esqueceram que estavam num evento onde os aniversariantes não eram eles.

Hoje acordei com os carros-de-som a todo vapor. Pior ainda é não poder ouvir o que dizem. Ou a música é muito alta ou a locução está malfeita, ou, ainda, o veículo vai muito rápido.

Neste final de semana, todos ao Ilha Bella. A festa com os artistas vai rolar solta. Lúcio Cadó, Analise Severo, Paulo Reis. Haverá mostra de tatuagens, de artesanatos. Inicia sábado pela manhã e vai à boca da noite. Domingo tem de novo! Participe.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Mágoas e brabezas

Como todos sabem, faço aqui o meu exercício (quase) diário. Aqui eu comento os fatos do dia-a-dia, lanço novidades sobre o Expresso e revelo até minha intimidade do lar. Me sirvo deste magnífico espaço para dizer a quem quiser escutar, ou melhor, ler, o que passa pela minha cabeça. Meu tempo é curto. O jornal me envolve demais, todavia, sempre que posso aqui estou dando minhas pinceladas...

No último sábado falei na Rádio Santiago e, em dado momento, o amigo Paulo Pinheiro me perguntou se alguém poderia não gostar de minha pessoa. Respondi que uma das minhas virtudes, ou defeito, é ser avesso à hipocrisia. Por certo, a resposta foi esta:
"Há muitos que odeiam o João Lemes". Em seguida o locutor questiona de outro lado: "E o João Lemes, odeia muita gente, tem mágoa de alguém?..." RESPOSTA: Não. "Um jornalista não pode escrever com raiva ou qualquer outro sentimento semelhante, sob pena de apertar demais o cerco em cima do destinatário das críticas. E mágoa, rancor, só destrói quem sente. Como qualquer vivente, fico brabo, chateado, até meio cabreiro, mas graças a Deus, não sinto nada mais pesado que isto por quem quer que seja.

domingo, 18 de novembro de 2007

Um sábado de apagão
e Os Melhores do Ano

Sem essa de tempo ruim. A festa não pode parar! E não parou mesmo. No dia de ontem, sábado, o Expresso Ilustrado e a Agência Oficial tinham o compromisso de entregar quase 100 troféus aos eleitos Melhores do Ano, da região. Jaguari seria o palco, reunindo também São Vicente, Mata e Nova Esperança. Tudo certo, bifê contratado, shows, recepcionistas, som e luz, telões... O clube União impecável à espera da celebridades. Chega a noitinha e com ela a péssima notícia de que a energia só retornaria no outro dia às 11 da manhã devido à queda das torres entre Jaguari e São Vicente.

A solução veio dos anjos

Naquele momento iniciou uma "peregrinação" pelas linhas telefônicas, culminando na primeira reunião na Câmara de Vereadores, pois o gerente da AES Sul, Eliélton Sedrez, estava aflito, trocando idéias com o vereador presidente, Diniz Cogo, e seu chefe de gabinete, o Márcio Brasil. E não era para menos. Pelo menos meia-dúzia de cidades estava no escuro. Mas vira e mexe, gerador daqui, cancela festa dali, ligamos ao prefeito Ivo Patias, que prontamente arranjou um gerador e a festa roncou, digo, o gerador roncou e a festa saiu esplêndida, magnífica, a exemplo da minha colega Sandra Siqueira, que em dado momento de seu emocionado discurso disse que o prefeito foi um anjo salvador, pois, o show precisava continuar.

Os iluminados

Tudo certo, tudo arrumado, a festa rolou até as 2:30 com o gerador, quando finalmente a energia geral retornou. Mas quem precisava dela àquela altura? Nós, não. Nem os festeiros que dançaram até às 3:20 da matina. Obrigado ao prefeito Ivo e a sua equipe e a todos os que somaram-se a nós, dando força para enfrentar mais esse desafio, fazendo com que o único brilho em toda região fosse o dos Melhores do Ano, os legítimos iluminados.
O Brasil e a repercussão
de Os Melhores do Ano

Abaixo, republico o texto do meu amigo Márcio Brasil, companheiro de tantos anos e que muito ajudou a mim e à Sandra Siqueira na construção deste Expresso que vocês esperam todas as sextas-feiras. Hoje, ele, apesar de estar "licenciado" temporariamente do jornal, pois assumiu um posto político no PMDB, sempre que pode colabora e, muito, para o sucesso do jornal, para o nosso sucesso, para o sucesso de Santiago e região. E como disse a Su, "o Márcio continua com o Expresso estampado na testa". Veja seu texto sobre o último evento do jornal.
(Na foto: o advogado Arno Varlei, o meu afilhado Taborda, o amigo Cláudio e o grande Márcio. Depois da obrigação, a diversão. Que ninguém é de ferro!)

Todos em Jaguari
"O jornal Expresso Ilustrado mais uma vez vencia as adversidades e saía vitorioso. Na noite mais escura do ano, em Jaguari, só "Os Melhores do Ano" brilharam. Deu tudo certo e durante a abertura do evento, uma emocionada Sandra Siqueira fez questão de agradecer ao prefeito Ivo por seu empenho e, em função disso, ele foi a pessoa mais aplaudida da noite. Foi uma noite, como sempre, agradável, com um cardápio sempre especial do Tarso e da Suzana, a receptividade do Clube União. Pude rever alguns amigos como o Hélio Fontana, a Jocelaine e a Helionora, além de figuras como o Arno Varlei, o professor Donaldel, o Luciano Gastaldo, o professor Eugênio, a Kátia e o Juca, entre outros. E, claro, contar com a companhia da Patrícia e do Gustavo e do incansável amigo Mira, um dos melhores eletricistas da região, que ficou de plantão lá na festa para o que precisasse."


VT do Expresso
"Deixa eu ver o que mais: ah, eu ainda não tinha visto o clip em que o João, a Sandra e a Suzana falam do jornal. Foi a primeira vez em que vi e apesar de conhecer toda a história do jornal, confesso que me arrepiei com o clip. Não tem como não se envolver no que está sendo dito, a respeito do Expresso: "Imagine um jornal que traz para você tudo o que acontece no mundo, como queda de aviões, furacões, quebra da bolsa, política internacional etc"..."agora esqueça tudo isso e imagine um jornal que mostra a sua cidade, o seu bairro, o seu vizinho, o seu vereador, o seu prefeito. Um jornal que fale da sua história. Esse é o jornal que você quer. Esse é o Expresso Ilustrado". Fantástico o clip. E, sem dúvida, o mesmo sentimento que tive de maior respeito e admiração após assistí-lo, todos os presentes também o tiveram, visto que a exibição foi efusivamente aplaudida."

sábado, 17 de novembro de 2007

Sexta tranqüila e
sábado agitado

Minha Sexta-feira foi calma e alegre. Após mais uma vitória do nosso time, lá no torneio Imprensa/segurança (até entrei em campo, vejam só!), jantei com meu compadre Itacir Flores, com sua sua esposa Ivana e o filho do casal, o Tiago, grande garoto! Já no sábado, tudo agitado novamente. Ocupei a manhã falando na Rádio Santiago com o grande radialista e notável figura, o Paulo Pinheiro. Respondi a seus questionamentos sobre o Expresso Ilustrado, quando destaquei a nossa grande equipe como o maior patrimônio. Também revelei aos ouvintes sobre o livro - João Lemes, 20 anos de jornalismo. Grande audiência da superSantiago. Valeu, Paulo e amigos aí da emissora. Muito obrigado pela oportunidade. Também torço por vocês. De lambuja, o Dosão (Paulo Cardoso) vai me presentear com a cópia da entrevista. Hoje à noite cumprimos agenda em Jaguari, na festa Os Melhores do Ano, edição regional. Até logo mais.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Expresso quase pronto
e as boas da edição

Estamos encerrando as atividades aqui no Expresso, numa quinta-feira com sol e um pouco fria. Para mim é fria. Sempre fui muito vil para as baixas temperaturas. Vamos ao jornal de amanhã:

Jaguari - Classifico como curiosa a matéria com o promotor João Jair Franz, de Jaguari, sobre a poluição sonora. O homem se invocou até com os irmãos católicos que promovem uma festança todos os anos. Legal, né?

Júri - Também dedicamos um bom espaço para o júri do caso Ovídio Viana, que descarregou um revólver num vizinho por causa de uma calha d'água. Hoje, o cara, já de cabelos brancos, terá que amargar mais uns dois anos na cadeia até sair para o regime semi-aberto. Bem feito! E foi pouco ainda.

Luca - O empresário Caio Sudati faz um desabafo e acusa o presidente Lula de estar pouco ligando para a geração de empregos, frente à crise do setor coureiro-calçadista. A Luca Calçados desempregou uma leva de gente e, pelo jeito, haverá mais cabeças rolando, caso os bancos não emprestem uma verbinha.

Bueno - O ex-vereador Bueno soltou os cachorros na prefeitura e disse que o projeto do Bom Pagador é dele. Ou seja, uma idéia dele. Vamos ver o que ele diz nesta edição.

Manoel Viana - E quem está gostando da novela David Nemitz (Manoel Viana) e seus impostos, prepare-se. O troço ganha mais um capítulo. Leiam tudo isso no nosso Expresso de logo mais. Esperem um pouco, é só mais umas horinhas.

Em tempo - Bastou eu dizer que estava tentado a votar em Analise Severo que saiu uma saraivada de comentários. Olha, continuo tentado a votar nela, não nego, agora, tentado não é voto na urna. Uma pessoa pode estar tentada a várias coisas, principalmente a votar para vereador neste ou naquele. Voto é só um, mas candidatos, e bons candidatos e amigos concorrendo há bastante. E quanto à carinha linda da Ana, os amigos Prates e Brasil que me perdoem, mas erraram feio. Eu não me influencio por caras lindas, poderia, isto sim, ter me influenciado pela bela voz da cantora, pela sua simpatia, pelo modo elegante como sempre tratou a todos e pela representatividade da mulher santiaguense que poderia voltar com mais força à câmara. Se dissessem isto, estariam sendo um pouco mais precisos.

Ao Monte
Que o Monte tem um ressentimento com o Expresso a gente já sabe e não é de hoje. Sei até de umas coisas do tempo do Vulmar, e na hora oportuna revelarei ao ex-prefeito. Também tem uma lá de São Chico quando ele deu uma gravação minha para outro veículo, atirando a outrem o direito intelectual das perguntas e da própria reportagem. Engolimos aquela boa dele. Agora, o Monte atenda de novo contra nós enviando matérias pela metade para agradar não sei a quem. E depois que recebeu títulos em nível de Estado, ficou pior. Não sabe (ou não quer) mem mandar arquivo anexo para facilitar o trabalho da imprensa. Vou ter que me reunir com o prefeito Mauro e colocar os pingos nos "is". Eu, que sempre o elogiei, e tanto divulguei aquele festival que eles fizeram em Nova Esperança, agora vou virar seu calvário. Quem diria, mas é isso aí. Eu falo o que tem que ser falado. E tem mais: a matéria sobre um ônibus da prefeitura que tombou cheio de adultos e crianças quando voltava de uma festa em alta velocidade ele nem mandou dizer nada. Sindicância na prefeitura e tudo mais. Não dará outra, farei sua caveira ao prefeito. E torno público minha proposta.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Quarta-feira esplêndida
e o Expresso enaltecido

Minha quarta-feira não poderia ter sido melhor, ainda mais quando recebo algo a respeito do nosso trabalho, como este e-mail abaixo, enviado pelo santiaguense Jayme Piva, sobrinho do nosso saudoso Túlio Piva, pessoa do mais alto gabarito e com sobra de requisitos para avaliar a postura e a qualidade do nosso matutino Expresso Ilustrado. Leiam o que ele disse e me digam se tais palavras não me farão um editor ainda mais dedicado a meus afazeres, o mesmo devendo acontecer com minha querida e valorosa equipe de profissionais, pois é a eles que estendo todas as honras contidas nas palavras de Piva.
(Na foto, eu, Rodrigo Piva, Barbela - meu querido amigo e colaborador, e o dono do e-mail).

Caro João Lemes:
Mil desculpas por escrever-te com retardo, para agradecer a maneira fidalga com que recebeste, a mim e ao Rodrigo, durante a nossa estada aí no querido pago. A demora não se deu por esquecimento ou negligência. Compromissos outros, inadiáveis, acarretaram essa delonga, pela qual me penitencio. Desejo agradecer, mui especialmente, pela divulgação feita através do nosso prestigioso Expresso Ilustrado, relativamente ao lançamento do meu livro "Aqui me Tens de Regresso", na Feira do Livro, bem como aos atos inauguratórios da Rua dos Poetas, com destaque para o nosso saudoso Túlio Piva. Foi esplêndida a cobertura realizada pelo Expresso! Nos meus arquivos, guardo com carinho aquela edição (como, de resto, todas as outras), para leitura e conhecimento da posteridade.

Dando de relho - Nosso Expresso Ilustrado está dando de relho em quase todos os seus concorrentes, na esfera estadual. Devo acrescentar que sou, por igual forma, assinante do Diário Catarinense, da Revista Saúde e leitor contumaz da Zero Hora, de Porto Alegre. Nenhuma dessas ilustrações encosta no teu jornal, no concernente a cobertura de eventos, colunistas, cronistas, comentaristas, humoristas, reportagens e isenção no trato de questões primaciais da cidadania. Quer dizer, não é por acaso que cito a poderosas RBS e Editora Abril, como parâmetros para confronto. Tanto em informes sobre saúde pública e/ou noticiário político ou esportivo, vale sobremaneira enaltecer o Expresso pelo seu elenco de assinantes, sua grandiosidade e abrangência informativa, fatos que dignificam a intelectualidade santiaguense e melhor projetam a nossa terra no cenário cultural rio-grandense.

Equipe - Teço loas a um jornal que mais se engrandece por possuir em seus quadros, de par com um dinâmico e competente Diretor-Editor, um Barbela - poeta, escritor, radialista, compositor, relator de costumes, amante da sua terra e cronista primaz - mais um Oracy Dornelles, seguramente um dos mais ecléticos artistas e inspirado vate, cuja poética é detentora de um estilo personalíssimo e profundidade que transcendem os limites da nossa vã filosofia, alçando-se aos pródromos da genialidade. Renovo meus efusivos cumprimentos, extensivos aos seus distintos familiares, colocando-me à sua inteira disposição aqui no meu rancho praieiro em Florianópolis. Jayme Camargo Piva

segunda-feira, 12 de novembro de 2007


Segunda alegre

A segunda-feira foi muito agradável para nossa equipe no Expresso. No início da tarde recebemos umas 40 crianças do prezinho da escola Heron Ribeiro, bairro Ana Bonato. Eles queriam saber como é que se faz jornal. Então, mostramos. Umas ricas carinhas que buscavam mesmo era sair na foto. Dia desses uma turminha da escola Alceu Carvalho teve que voltar para casa devido a um contratempo no jornal. Erramos feio naquela oportunidade. Pedimos desculpas, acho que foram aceitas, pois outra turma da mesma escola nos visitou de novo.
(Na foto, este que vos fala, cercado de pequenos olhinhos curiosos)

Os tupiniquins e
os bons derrotados


Programamos a pauta e de cara solicitei uma reportagem com um pessoal que pensa ter a esperteza morando junto. Me engana que eu gosto. Vamos rasgar baixeiro, com direito a charge e tudo mais. E se não nos atenderem, tanto pior. Mais tarde eu digo quem são.

Coice de mula - E o cara aquele levou um coice de mula ao perder a eleição partidária por uma avalanche de votos. Grande força que ele tem, né? E até digo mais. Seria bom pedir para o seu colega de trabalho (que é muito bom, por sinal), revisar o texto dele que vai pra net. Nesta semana eu vi por lá um "cediar". Eu também não sou manso na escrita, mas claro, sou tupiniquim... Mas se for para me formar bacharel e escrever assim, e ainda misturar política com imprensa, melhor seguir tupiniquim mesmo.

Ossos do ofício
e as demagogias

E por falar em partidários, agora o PDT tá bem louco querendo que não mexam nos ossos do Jango. Eu sei que são os ossos do ofício, mas para que desenterrar um assunto desses? Ser viúva do Brizola para tentar conquistar velhos trabalhistas e apaixonados pelo finado, tudo bem, mas querer choramingar sobre a caveira do pobre Jango, tenham dó! O cara foi grande, morreu no exílio (ou sei lá onde), mas tá morto. Parem de bobagens e deixem isso de lado. Pensem nos que morrem todos os dias por falta de bóia, por falta de um teto ou pela droga. Isso dá nojo, não os ossos do cara, lógico, mas essas baitas demagogias, não é Nequinho?

Homem da Cid - Aliás, o Neco gosta de desenterrar essas coisas. Uma vez ele ouviu o Garotinho indagar ao Lula num debate, sobre um tal imposto dos combustíveis, a CID. "Pro que foi: passou o resto do ano perguntando na tribuna: E a Cid? E a Cid?... Detalhe: nem o Lula sabia o que era. É bem como dizia meu velho tio Valdomiro: não tem o que falar, fique quieto.

Manoel Viana

E o cara de Manoel Viana, o vereador David Nemitz (PSDB) que está brabo com o jornal porque divulgou que ele deve imposto, continua ainda mais enrolado. Nós havíamos dito que ele devia 6 mil, já prescritos. Pois hoje fiquei sabendo que a conta subiu para 11 mil. Também prescritos. E como se não bastasse, talvez até perca o cargo de vereador, pois trocou de partido na data fatídica. Espero que perca mesmo! Nunca vi homem tão bocó. Faz as burradas, deixa na reta e "dispois" - como diria Sérgio Prates, acha que a imprensa é que está errada. É o nosso Renan tupiniquim.

Outono? - Um leitor muito atento a este blog mandou me avisar que eu errei ao dizer "clima primaveril", estando nós, no verão. "Não é verão, ainda", disse ele. "É outono." Obrigado pelo puxão de orelha merecido, mas se é para acertar, vamos acertar, senão teremos que fazer a errata da errata. Não é verão, nem tampouco outono. Estamos mesmo é na primavera. Até amanhã, gente.

domingo, 11 de novembro de 2007


Domingo frio
e as reflexões

Sábado, domingo, dias para ficar em casa, como bem relatei na sexta-feira. Esse friozinho primaveril, embora estejamos no verão, nos faz muito bem e nos anima a fazer algumas reflexões. Também me prestei a ficar ajudando meu filho mais velho, o Fagner, a acabar o seu jornal estudantil, tudo para ele saber que em casa de ferreiro o espeto é de ferro mesmo.

PMDB - Ainda na sexta à noite fui ao encontro do PMDB, na posse do novo presidente, o professor Oilton Betin. Revi amigos e conversei com o novo líder de um dos maiores partidos de Santiago. Por lá encontrei os amigos Diniz Cogo, Márcio Brasil, o nosso Chiquinho ali da locadora Videoclube, o Calegaro e tantos outros. Por fim, o Márcio pediu minha palavra para saudar os presentes, o que fiz com muito gosto, dizendo que o PMDB é uma grande organização, um partido maduro, e que o nosso Expresso sempre que pudesse estaria junto com seus membros para noticiar todos os acontecimentos, afinal, um partido é composto por pessoas, as mesmas que também ajudam a fazer Santiago.

Os novos - No final, Diniz brincou comigo dizendo que foi uma pena ele não estar esperando ao lado do palco com uma fichinha... É, mas brincando, brincando, Diniz e seus correligionários arrumaram centenas de filiações e o grupo jovem liderado pelo Márcio, meu ex-colega de Expresso, quem diria, cresce a olhos vistos. Saudações também para a cantora Analise Severo, (foto) que deverá fazer um rio de votos para vereadora. O meu eu nem sei de quem é, pois é cedo para dizer isto, mas estou tentado a direcionar para ela, uma pessoa que sempre admirei. E como ela está bem, com a alegria de sempre e a cada dia mais bonita. Sucesso a todos os peemedebistas e que sigam firmes em mais esta batalha eleitoral de 2008.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Sexta caseira

Sexta abafada, Expresso na rua e eu em casa me ligando nas últimas e estudando os assuntos para a próxima edição. Estava com planos de ir a Porto Alegre ver o debate do amigo Itacir contra os poderosos da OAB, mas não sei se vai ser possível. Estou um pouco cansado e também tenho afazeres aos montes por aqui. Mas de qualquer sorte, já enviei-lhe uma mensagem dando meu apoio à causa e solicitando informações posteriores ao evento.

Pêsames - Na semana que passou Santiago perdeu a dona Mariza Gavioli Ercolani, que caiu numa escada e bateu a cabeça. Ela era irmã do meu amigo Juarez Gavioli, lá do Pesqueiro Chapadão. Foi uma dor irreparável para a família, ainda mais quando são todos muito unidos. Envio meus Pêsames a eles.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Veterano do PMDB
bota a boca no mundo

Tudo está sendo finalizado aqui no Expresso para que Santiago e região tenham mais uma superedição. Muitas notícias cabeludas, como diria um amigo lá de Cruz Alta. Teremos também a já comentada entrevista com um antigo membro do PMDB, que senta a ripa no ex-prefeito Vulmar, o acusando de ter rachado o partido. Ele também fala que é importante as ditas coligações, pois em Santiago, sozinho, ninguém ganha de ninguém. Curiosos para saber quem disse tudo isso? Aguardem a sexta-feira.
Charge - Uma charge muito boa envolvendo o Sandro Palma e o Vulmar Leite arrancará boas risadas da população. Como não posso mostrar a charge, mostro o seu título: "De Olho no Leite". Gostaram? Só não se lambuzem!


Tropa de Elite

Saiba tudo também sobre o motoqueiro que atropelou um policial militar, o colocando no hospital. O major Chaves ficou revoltadíssimo com a situação e disse que é preciso mesmo haver uma tropa de elite para combater a criminalidade, cujos sujeitos, não respeitam nem a lei ou seus representantes.


Reflexões
com o Prates

E para encerrar minha fala de hoje, lanço uma provocação ao meu querido amigo e ex-colega Júlio Prates. Lembra, Júlio, quando tu defendia o Bonotto para prefeito e eu dizia que o candidato certo seria o Ruivo? E que na esquerda o Vulmar e o Diniz eram os mais indicados? Também disse que Sandro Palma não dá nem largada. O homem promete demais e já se enroscou tanto no PP como no PMDB. Seu partido tem meia-dúzia e terá apoio de outro com menos gente ainda. Vai chegar aonde? Me responda, meu caro amigo jornólogo. Um braço.
Especialidade: ficar sem comer
E por falar em Prates, agora do outro, o vereador (à direita na foto). Ouvi ele falando na Iguaçu que está há 10 anos à frente da Ataps - Associação dos Aposentados e Pensionistas, e queria que alguém aparecesse para concorrer, "pelamordedeus". Até agora não sei do resultado da eleição. Nem sei se houve outros concorrentes. Mas duma coisa eu sei: Prates diz que até nem come quando está carregando alguém doente e que trabalha de graça, inclusive no seu restaurante popular, agora informatizado, com um computador. Olha, gente: trabalhar e não ganhar até aceito, mas ficar em comer? Sinceramente, é muita demagogia! E se ficou sem comer, não precisa dizer isso publicamente. Melhor seria comer um bolinho de "semancol" com um chazinho de "te fraga".
Tenham todos uma boa noite!

EM TEMPO - Prates continua na direção da Ataps, venceu com chapa única, a qual teve quase mil votos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Poucas e boas da tarde

Tarde da noite e ainda estamos aqui, dê-lhe montar página no Expresso para a edição de sexta-feira. Como de costume, muitos elogios e as tradicionais ripadas neste ou naquele, afinal, um jornalista não vive se não achar um osso para roer. E para variar, mais um exemplo de má educação veio de um Minussi. E foi lá na usina de lixo. O cara não queria deixar o Tabordão falar com os recicladores e ainda indagou quem havia mandado ele lá, como se fosse preciso pedir permissão para a dondoca para tirar fotos em propriedade pública. Essa tal de cooperativa vai mesmo de mal a pior. Bem que dava para abrir a caixa preta dela e ver por que estão atrasando o pagamento do pessoal. Quanto à Luca, temos várias cartas falando do atraso na grana, mas não divulgamos esperando uma resposta do Caio que até agora não veio. Mas vem, deve vir.


Homem do PMDB
está muito raivótico

No X da Questão, uma entrevista daquelas. Um político forte e bem armado em credibilidade senta a pua nos aproveitadores da política e diz, sem medo, que tudo virou balcão de negócio. Pelo jeito, ele é contra o Dr. Vulmar, e o acusa fortemente de ter rachado o PMDB. Esperem para ver o estouro da boiada. O cara cuspiu fogo para valer. Quanto a mim, vou peleando com a sorte, como diria Jaime Pinto. Por falar nele, um abraço ao amigo Paulo Pinheiro, grande comunicador da Santiago e ao meu amigo Jones Diniz, outra grande figura. Logo, logo estarei dormindo o sono dos justos, mas pela tarde estarei a postos para dar continuidade aos afazeres no Expresso e, quem sabe, contar algo mais a vocês.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Viagem a Cruz Alta


Olá, amigos. Depois de um final de semana viajando, cá estou. Andei por Jóia, Cruz Alta... (vejam essa foto que tirei da bela paisagem da região). Infelizmente não pude ir a Cel Bicaco, terra onde nasci. Pretendia buscar subsídios para o livro na minha antiga morada, mas não deu. Já em Cruz Alta juntei muito material. Até sobrou. Fui ao colégio interno onde passei alguns anos (hoje só existe o prédio), revi vários amigos de jornada e até conversei com meu ex-chefe, um sujeito que vai ocupar boa parte da história que contarei no livro. Estando em Cruz Alta, também dei uma esticada no meu amigo do coração, o César Dors, aquele jornalista que trabalhou conosco no Expresso e que precisou ir embora porque estava com leucemia. Foram horas muito agradáveis. Conversamos bastante, brincamos, rimos, bebemos (ele não), só eu e o Tonho, colega e amigo que também me acompanhou na viagem.


Almoço em família
num dia memorável

No domingo almocei com minha mãe, com meu único irmão e minha filha Fernanda, que também me fez companhia na jornada. Na foto, a Fernanda, minha mãe (Elvira) e este blogueiro. À tarde me reuni com os amigos de tantos anos. Foi uma aventura em busca das memórias do passado. Um mergulho na época que mais me diverti e mais passei trabalho no trabalho. Uma luta da qual colhi tanta coisa boa, até mesmo para alicerçar essa minha profissão de jornólogo, como diria o Júlio Prates.

O retorno

Retornando a Santiago encontro uma extensa pauta de matéria a ser cumprida. Assim, lá vamos nós para os teclados e dê-lhe apertar as letrinhas. Muita coisa para ser tirada da cabeça e ganhar lugar nas páginas do Expresso da próxima sexta. Gostei da última edição do Expresso. A matéria da Clair Pereira, a do visitante de cemitério ganharam destaque, não menos que a do trânsito, assunto que os vereadores voltaram a debater nesta segunda-feira na câmara.

Câmara na
mesmice

Enquanto fazia esteira na academia Sigma eu ouvia a sessão da Câmara, um castigo de todas as segundas. Teve troca de farpas entre Bianchini e Prates, e foi só. O resto entoou a mesmice, repetindo até os erros de gramática, a exemplo do vereador Nélson Abreu, que além de nos fazer cansar com o discurso da Rua dos Poetas, nome que ele deu de fato a Santiago através de um projeto, ainda inverteu as bolas de novo, dizendo: "A 'porção' mágica da vida". Alguém, por favor, avise o homem que é "poção" (preparado potente, de poder) e não "porção", que significa quantidade. E a Nara, só fica no "com certeza" e no "onde", "onde"... Eles adoram trocar "onde", por "quando". Oh, meu povo!!!! Bem me disse o meu amigo Taborda: "Quando é que essa turma vai dar o lugar para outra"?


Denilson:

(Como não deu pra passar o e-mail ao Denilson, o aviso aqui mesmo. Abra o João 05 - tua pauta está lá em "09 de novembro". Bom trabalho. À tarde teremos mais assuntos para você verificar, meu galo cinza).

sexta-feira, 2 de novembro de 2007


Os finados

Hoje é Dia de Finados, dia para a reflexão, relembrar quem partiu... Mas o mundo não pára, não é mesmo? Dejahoje ainda fui ali no Posto Esso abastecer e vi aquela galera se divertindo, com sons em altos brados e cerveja. Nada muda, nada estraga a rotina dos nossos jovens. Só os mais velhos é que cultuam a tradição de ir ao cemitério. Eu nem fui, porque lembro dos mortos de uma outra maneira. Meu pai morreu com 38 anos, eu tinha 4 ou 5. Avós eu não tenho mais. Também já perdi muitos amigos, mas não os esqueço. E não preciso ir ao cemitério para pensar neles. Respeito quem vai, e vez por outra até vou também, mas não no Dia de Finados. Fico no resguardo do lar a pensar e a refletir à minha maneira.

Gostos políticos

Na última quinta-feira, estava encerrando a edição do Expresso quando avistei nos arquivos das fotos semanais esta que aí está. Vários partidos reunidos e tentando costurar coligação. Vemos aí o inquietante prometedor Sandro Palma, o sóbrio e esperto Vulmar Leite, meu querido amigo Kinho e, lógico, o meu sogro, o seu Mário. Grande Mário Siqueira. Ele adora uma reunião política. Eu também gosto, mas só para poder falar publicamente depois. Até parece estranho o meu sogro estar tentando fechar coligações com este ou aquele e eu assistindo. Mas é a verdade. Só assisto e ele pouco me conta sobre os fatos políticos. Também não pergunto. Não sou contra mas também não o apóio. Fico neutro. É gosto dele e, mesmo que não vá muito bem, gosto não se discute. E o que é de gosto, regalo da vida.

Obs. Amanhã não estarei em Santiago (acho). Pretendo ir em busca de subsídio para meu livro. Vou retornar a Cel Bicaco onde nasci, onde meu pai morreu, onde começou minha história. Na semana que vem trago as novas. Tchau.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fora do ar
O dia de ontem não estava pra peixe. Nada de internet, nada de parar a chuva para agilizarmos mais as coisas aqui no Expresso. Mas tudo bem, hoje retornamos com força total. E vem bomba na edição de sexta. Traremos uma matéria incrível com alguém ligado à política local, uma verdadeira reflexão. Uma pessoa que chamou as esquerdas de desorganizadas, pra não dizer burra. Isso que ela é ligada às esquerdas. Imaginem se não fosse. Aguardem.

Anônimos - Só quero mandar um recado para um anônimo covarde, sem coragem de assumir suas escritas, um recalcado da vida, que estamos rastreando a Internet e logo ele será chamado a depor na polícia. Se for menor de idade, seu pai terá que responder por seus atos, infelizmente. O cara só pode ser doido, afinal, qual é a vantagem de ficar maldizendo uma pessoa sem ela saber de quem se trata? E para ameaçar uma criança, só ode ser delinquente, e desses que ainda tem os cueiros grudados na bunda, pois nem esperto é. Não perde por esperar. Olha que eu não brinco em serviço e não tenho medo de ameaças.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Segunda, dia de
ajustar as contas

Meu dia hoje foi corrido barbaridade. Logo cedo (cedo pra mim é à primeira hora da tarde) fui ao fórum para uma audiência com um cara dono de uma funerária. Pela manhã a peleia foi em Manoel Viana contra o vereador Davi, legislador que não tem por hábito o pagamento correto de seus impostos. Depois, ainda se mete a brigar com a imprensa, como se ela fosse a culpada por seus atos descabidos contra o próprio município, contra seu próprio povo. E ainda tem a cara de dizer que é primo do Chicão. O Chicão é digno, não tem duas caras e sabe respeitar a imprensa e seus trabalhadores.

Assunto morto - Mas voltando ao cara da funerária. Ele queria uma indenização porque certa vez seus caixões foram parar na rua e o jornal publicou. Não deu em nada, a não ser um acerto para publicarmos uma nota com a sua versão. Para o jornal, isso é vencer, pois ter que publicar algo é até gostoso. Vai gerar mais comentários e isso é o que buscamos, sermos lidos, falados, comentados.
Aliás, como o povo adora falar "eu processo". Esse que almejava nos processar possui 17 processos contra gregos e troianos. Ele tem por devoção essa tarefa. Só que a Justiça não tem o propósito de enriquecer as pessoas ilicitamente ou às custas da própria Justiça. Ela é um mecanismo social de equilíbrio, e quando alguém busca apenas ser beneficiado com dinheiro do que estabelecer verdades, lá está a mão soberana da lei para colocar os pingos nos "is". Como de fato ocorreu ainda hoje. Agradeço à advogada Eloí Martins. Drª: a senhora mais uma vez foi brilhante!

Rodrigo I - Hoje conversei com o Rodrigo Silveira, que deve fazer estágio no Expresso. E ele for dos nossos, digo, dos bons, vai ficar no emprego. Ele já é o 48° funcionário do jornal. Me orgulho muito disso, pois fornecemos mais empregos que meia-dúzia de fazendas com km e km de terra e boi.

Rodrigo II - Também tive a alegria de receber um elogio que li no blog do amigo Júlio Prates. Foi em referência ao jornal, mas é como se fosse dirigido diretamente a mim. E quando as palavras provêm de alguém que também aprendi a admirar, é melhor ainda. Falo do Rodrigo Vontobel, que como diria o Márcio Brasil, aprendemos a gostar, seja pela dedicação como profissional, seja pela sinceridade ou pela cara larga e sorridente de guri mimado que ele foi, pela brilhante família que o conduziu a esse mundo velho cheio de descaminhos. Obrigado, Rodrigo, pelo apoio e pelas tuas lindas palavras, as quais, nem precisam ser endossadas por ninguém, pois estão transbordando em sinceridade. Agora, de posse de tamanha dedicatória, nosso compromisso com a notícia limpa e cristalina é ainda maior.

Franquilim - E por falar em sinceridade, digo que volto a admirar ainda mais o vereador Franquilim Amaral. Saiu no jornal, sua fala teve repercussão, e ele teve a hombridade de admitir e de citar o jornal na Tribuna, sem mesquinharias e sem querer acender uma vela para cada santo, ato que eu odeio nas pessoas. Sei que o jornal tem essa penetração, mas ouvir o retorno pela boca dos outros é bom demais. Obrigado, seu Franquilim, pela sua sinceridade e reconhecimento.

Nara Belmonte - Gostei da fala da vereadora Nara. Ela disse que se tivesse sido convidada teria ido à festa dos municipários que aconteceu sábado. Ela, infelizmente, não escuta rádio. Certo, dona vereadora, e eu, digo o seguinte: se tivessem mandado o convite para nós, teríamos divulgado e a senhora saberia, porque o Expresso eu sei que a senhora não fica sem ler.

Froilan - Por fim, agradeço pela leitura do amigo Froilan Oliveira, grande colaborador do Expresso, um filósofo para mim. Ele gostou do texto que publiquei sobre o "parecer" a que as pessoas estão submetidas hoje em dia.

Bianchini - Agora volto à escrita sobre a edição de sexta, quando estarei questionando o vereador Bianchini que, certa vez, promoveu um berreiro na Câmara quando o Expresso anunciou um estudo sobre os parquímetros. Hoje ele é favorável, e eu aceito isso, só quero alertar que as pessoas mudam de idéia. Inclusive o vereador Bianchini.
Júlio Garcia
no debate, "Che"

"Caro João, a primeira Veja (a verdadeira!) foi fundada pelo jornalista Mino Carta (que também fundou a Isto é, a Senhor e hoje coordena a excelente Revista Carta Capital), foi um marco na resistência contra a famigerada ditadura militar. Democrática, corajosa, íntegra, cultural, investigativa. Esta 'Veja' (da Abril) de agora, pirateada, mentirosa e golpista não tem nada a ver com aquela, somente o nome é o mesmo. Não é de se estranhar que esse lixo jornalístico tente denegrir a memória do Che.Abraço,Júlio Garciahttp://jc-garcia.zip.net"

Obrigado, amigo Júlio, pela intervenção. Um abraço do blogueiro JLemes.

domingo, 28 de outubro de 2007



Supervalorização
das aparências

Lendo Roberto Shinyashiki, o médico psiquiatra que já escreveu dezenas de livros sobre comportamento, percebi que hoje as pessoas vivem tristes mas escondem essa tristeza, pois o sucesso é sinônimo de alegria. Diante disso, ninguém se dá ao luxo de sofrer em paz. O psiquiatra diz que as pessoas não conseguem nem ser, nem ter, o objetivo da vida se tornou "parecer". Todos parecem que sabem, parecem que fazem, parecem que acreditam. Poucos são humildes para dizer que não sabem. Há mulheres solitárias que preferem dizer que é melhor assim. Embora a auto-estima esteja baixa, fazem parecer que está tudo bem.

Infância roubada

Continua Shinyashiki: "Certa vez apostei na edição de um livro que não deu certo. Um amigo perguntou quem decidiu publicá-lo. Eu disse que tinha sido eu. O erro foi meu. Não preciso mentir. Infelizmente hoje é assim. As pessoas têm que fazer tudo do jeito certo, mas jeito certo não existe. No Japão, Suécia, Noruega há mais suicídios que homicídios. É mulher vivendo com quem não ama por conveniência, gente que fica no emprego que não gosta porque é seguro, e a depressão ataca. Assim como ataca o filho que não consegue ser o que o pai quer que ele seja. No intuito e preparar o filho, o pai o leva para aulas de Inglês e a tantos outros cursos, deixando pouco espaço para ele curtir a vida. Aos 10 anos a depressão aparece. O pai esquece que a única coisa que prepara uma criança é ela poder ser criança. Com a desculpa de prepará-los, os pais roubam a infância dos filhos. Resultado: adultos inseguros e com discursos hipócritas."
(Do livro: Heróis de Verdade)
Prates e Che

Claro, amigo Júlio. Publicaremos no jornal o contraditório sobre Guevara. E te digo mais: quem sou para falar de tamanha celebridade? O que fiz foi basear-me numa matéria de Veja, com citação da fonte e tudo mais. E como diz o ditado, só temos versões, já que morto não fala e quando ele morreu eu recém tinha nascido, por isso, tenho que confiar numa das revistas mais bem aceitas do Brasil. Até sugiro que leia o artigo de David Coimbra de ZH desta sexta-feira, artigo este que, por coincidência, saiu no mesmo dia que escrevi o meu. Ele diz: uma Veja elevou o cara às alturas e o consagrou; a de agora o trata como um assassino. Em qual Veja eu devo acreditar? Valeu, caro amigo, e obrigado pela crítica (como sempre) muito inteligente.

Meus vizinhos
Dia desses, conversando com a Su, ela me perguntou se eu não iria estranhar a nova morada, sentir a falta dos vizinhos, principalmente. Respondi que até estranharei a falta da dona Negrinha, uma senhora muito nossa amiga, mãe do Dalnei Delevati e ex-sogra do Formigão. Também admiro o seu Vilnei, a esposa dele, enfim, sua família. Do outro lado da minha casa mora o seu Guerin, que é veterinário. E me parece que é só. Não tenho relações mais íntimas com ninguém mais. Não que eu não goste de "papear" com a vizinhança, é que quase não tenho tempo e, quando tenho, fico lendo, estudando ou vendo filme com meus filhos, afinal, são três e exigem muito. Eles sim, irão sentir falta dos amiguinhos, e não são poucos.
E para arrematar a resposta à Su, lembrei de dizer sobre a Vera Lúcia (foto), filha do seu Vilnei, do bar em frente.
-Su, agora que estamos indo embora da Duque eu finalmente conheci a Vera Lúcia. Ela é muito legal, querida...
Ora, que pena! Agora que vocês estão conversando, né? - disse ela.
-É, Su. Conversamos pelo Orkut, mas já é um começo e não deixa de ser uma conversa.

sábado, 27 de outubro de 2007

De volta do Expresso,
e o retorno ao livro

Cá estou, amigos deste espaço e leitores em geral. Terminada mais uma empreitada semanal lá no Expresso vamos ao fim de semana e ao recomeço da outra. Neste fim de semana quero ver se escrevo mais uma parte do meu livro. Há uns amigos me ajudando, mas não posso esperar só por eles, então, mãos à obra. Ontem não fiz nada (quase), a não ser passar no fórum pra assinar uma intimação (fui abordado por um brigadiano que resguarda o local. Ele me pediu uma cortesia do jornal). À tarde fui aos jogos do Torneio Imprensa e Segurança - que de imprensa só estão o jornal e a Rádio Uri, assim mesmo com dois ou três que realmente atuam na emissora (pergunto cadê o resto, os atuantes, os bons). De cara tive que aguentar o sarro do Ceolin (URI) dizendo que na semana passada ganhamos deles porque o juiz deu tempo demais na partida. Ele justificou dizendo que no dia de ontem ganharam o segundo compromisso. O derrotado foi o time da Polícia Rodoviária Estadual.

Banho nos
bombeiros

Já o Expresso jogou contra Os Bombeiros. E já vi que eles são bons mesmo é de parto. Levaram 8 x 1 na cola. Me perdoem meus amigos, mas jogo é jogo. Vocês tinham era que terem marcado o Chico. Como pode um menino de 20 anos fazer 7 gols numa partida de 40 minutinhos contra os veteranos bons de bola? E não estou me gabando, pois em pude jogar. Motivo? Já sabem: o joelho, o joelho, o joelho (chega).
Reencarnação
de Hitler ?

A matéria que publicamos no Expresso sobre o comandante da Artilharia deu o que falar. O pessoal duvida do chefe da unidade militar e o acusa de ser um Hitler. Isso não vai terminar bem, pois todos o querem ver pelas costas. Ele vai embora, e vai tarde pelo que vejo. Na semana que vem volto ao tema no Expresso, afinal, rendeu uma segunda reportagem. A não ser que ele não me receba. Pra confirmar o que digo, e que não posso dizer no Expresso, leiam o que um anônimo postou neste blog. (E já te aviso, caro comandante, quer se livrar das acusações?, me receba, porque vem chumbo grosso contra o teu mandato). A seguir:

Carta anônima

"João Lemes, reportagem na qual faz uma entrevista com o coronel do GAC tem que ter uma repercussão pois acontece que: desde que chegou a cidade de Santiago para comandar o gac a rotina da cidade mudou e explico o porque:-quinta-feira,dia 25,tivemos na artilharia o toque de debanda as 20:50 da noite,uma das mais tardias já vistas por militares em todo o Brasil,somente por vaidade do nosso querido coronel,no jornal ele diz que o pessoal foi liberado para desfilar e assistir ao desfile,mentira,todos no gac sabem que não foi assim e só não o falam por medo de represálias,fomos o único quartel do rs a ter expediente não somente no dia 20,mas também no dia 21,tivemos durante o comando do coronel Teixeira vários ipm(inquérito policial militar)o ipm só é instalado em caso gravíssimo,como exemplo disso temos o suicídio de um soldado ano passado,fato o qual o comando do gac tentou esconder relatando a sociedade que fora um acidente com o armamento,mentira,todos sabem que foi um suicídio,inclusive o tiro foi disparado dentro da boca do soldado.João lemes,vc como um conhecedor da política da cidade,um investigador de fatos,um analista que escreve sem medo de punições ou ameaças,peço a vc que traga a verdade para a sociedade,basta para isso entrar em contato com qualquer militar da cidade,disse da cidade,pois todos os militares de Santiago,inclusive os de outros quartéis sabem de tudo o que acontece no gac,de todos os abusos de autoridades que influenciam de forma direta na vida de pessoas comuns da cidade,se a debanda é as nove horas da noite o dinheiro dos militares(se não fossem os quartéis a cidade de Santiago não existiria,é só o dinheiro deles que faz a economia da cidade girar pois no gac por exemplo,um soldado no seu primeiro ano de engajamento já ganha 900 reias liquidos,um sargento 1850,um tenente 3500,)não gira na na cidade,sem falar nas famílias que vêem nesse emprego o único que não tem um horário certo para sair,João espero que vá atrás da verdade,ela tem que ser vista,com certeza é um assunto de abrangência nacional já que lidamos com uma unidade federal,o que esse coronel fez nesses dois anos de mandato podiam muito bem sair no jornal nacional,abuso de autoridade total,várias alterações,vários ipms,suicídio,um hitler no ano de 2007,ele diz na reportagem que o pior da cidade era o frio,mentira,ele disse em reunião com oficiais e sgts que Santiago era a décima opção de escolha dele,quer dizer,ele veio para o último lugar para onde queria ir,disse tb que não veio para Santiago para fazer amigos e sim para comandar o gac,tano faz se tiver amigos ou não,conto com vc, Lemes".

quarta-feira, 24 de outubro de 2007


Quarta quente

Quarta-feira quente, mas com certa tranqüilidade aqui na redação do Expresso. O jornal já está ganhando a cara da próxima edição e tudo agora será colocado em seus devidos lugares. Muitas notícias e fotografias. Hoje recebi a visita do meu amigo Luiz Brandão, do Wolmar Pícolli, de Jaguari, também falei com o Cardoso (me refiro ao vereador). Estava andando e moto, visitando casas. Olha gente, o Cardoso vai fazer tanto voto, mas tanto voto, que dará para encher baldes.

Sandro e panfletos

Agora à tarde chegou em minhas mãos um minijornal (é bem assim que se escreve mesmo, tudo junto) xerocado e com a estampa do Palma na capa. Pelo jeito uniu-se a fome à vontade de comer. A vontade de fazer jornal a qualquer custo e de fazer política de qualquer jeito. O velho Sandro não muda. Também, se mudasse não seria o Sandro.

Sandro e Vulmar:

Soube, pelo blog do Prates, que ele e o Vulmar irão e reunir à noite. Não sei pra quê. Um incomoda mais que criança sem-vergonha e o outro dificilmente aceitará palpite. Faz me lembrar da velha briga entre uma possível coligação Lula e Brizola. No final da reunião os dois diziam simultaneamente. Tá tudo bem? Tá! Mas eu quero ser o cabeça de chapa!

Briga de foice
e de vaidades

Pra dizer verdade, mais uma vez tenho que concordar com o Prates, o jornalista. Essa nossa oposição é de araque, pois passam brigando a vida inteira e uns se achando mais que os outros. Eu tenho voto, tenho isso e aquilo. Na hora do pega, pra sair um tostão furado para uma campanha tem que recorrer meio mundo. O Expresso até hoje não recebeu uma conta de publicação de santinhos. O caso está na Justiça. Por certo, alguns vereadores desse partido nem deveriam ter assumido, pois se as contas não fecham, a pessoa não pode ter mandato. Essa é a lei, salvo melhor juízo.

Início do fim
Então é isso. Uma campanha custa caro e ninguém bota na parada. E se botar, vai querer os cargos pelo montante da ajuda e não pela competência. A derrota, o começo do fim de uma campanha malfeita começa a aí, nas vaidades, nos rompantes e na falta de verbas. E digo mais, quem pegar a aquele ônibus do Formigão terá dado o primeiro passo para a vitória. A dica tá dada. Contratem o homem enquanto é tempo. E depois não me venham dizer que pegaram o bonde, digo, o ônibus andando.
Os chatonildos

É incrível a falta de bom senso. Muitos sujeitos são donos de fazer perguntas óbvias e inconvenientes a pessoas que mal conhecem. E nem os atendentes mais experientes do nosso comércio escapam. Outra coisa chata é quando tu chega no posto de gasolina, no restaurante na farmácia, na loja e os atendentes tiram a chamada "relação por conta" e começam com perguntas do céu à terra. E as mais cretinas possíveis, como se o seu ofício fosse molestar em vez de atender. Dia desses fui à farmácia com um amigo. Sua cara estava tapada de ferida devido a uma catapora das brabas. Estava à procura de um bom medicamento que amenizasse aquela situação dolorida e espantosa, por sinal. Mal adentramos no recinto e o cara de trás do balcão veio nos atender deixando escapar a seguinte frase:
- Cruzes! A catapora te pegou? - Juro, queridos leitores. Me deu vontade de dizer:
- Nada disso, parceiro. Na semana que vem será Carnaval e o otário aqui vai sair na avenida disfarçado de "pintadinho". Nós viemos só comprar um antídoto contra "especulas".
Na fila dos jovens que estavam jurando à bandeira lá no quartel, um menino muito baixinho, meio desmelingüido até, aguardava em posição de sentido na hora do juramento a olhar inerte para a bandeira. Mesmo nesse ato solene, não faltou um fotógrafo para se parar diante do próximo a indagar:
-Tu tem mesmo 18 anos? - Que vontade o garoto deve ter tido de dizer ao abobado:
-O senhor se enganou. Eu tenho 507. Sou um boneco que pertenceu a dom Pedro e, por amar muito a Pátria, vou em todas as solenidades cívicas.
-ÉÉÉ? E ainda é falante?
-Se enganou de novo. Essa é uma mensagem que meu dono deixou gravada desde a época da independência para ser acionada sempre que um idiota perguntilha aparece.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Segunda morna

A segunda-feira não foi muito rentável para mim. Me envolvi em uns assuntos internos lá no Expresso e me parece que nada rendeu. Vou ficar até a madrugada pensando em recuperar o tempo. Tanto melhor que deu para ir à academia de ginástica pra fazer uma breve caminhada. Quando todos diziam que eu era um cara de academia e de futebol, por isso ganharia a corrida do deputado Marco (loteca), se enganaram. Há seis meses não jogo e, na academia, quando vou, só faço esteira leve.
Oposição enrolada e as
pretensões esdrúxulas

Hoje ouvi a sessão da Câmara. O presidente Diniz estava brabo, mas não pude saber com quem. Sei que o caso diz respeito ao Rodrigo Vontobel, leitor assíduo do Expresso, mas tudo foi resolvido. Parece! E falando em Diniz, se fala em PMDB, e falando em PMDB, convém lembrar que o partido só assiste aos devaneios dos outros: PDT, PTB e os demais tupiniquins, inclusive às vontades do PSDB do grande Vulmar Leite, que todos os dias namora e é namorado por este ou aquele. Pelo jeito, os romances ainda vão longe, ainda mais quando alguém fala em Sandro Palma para compor chapa com ele. E se isso ocorrer, arrisco um palite: ou Sandro infernizará seu colega descumprindo tratados e querendo promove-se e tudo vira notícia (pra não dizer escândalo), ou Vulmar "pede as contas" e larga o poder, vencido pelo carudismo e insistência do Sandro que, a essa altura, estaria em plena campanha para ser, enfim, o prefeito de Santiago. Ainda mais que vice não tem retrato na parede e todos sabemos que Sandro adora uma fotinho.