sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Gilmar Sossella indiciado
O deputado estadual Gilmar Sossella (PDT), foi indicado pela Polícia Federal por formação de quadrilha e coação. O superintendente geral da Assembleia, Artur Souto, e outras seis pessoas também foram indiciadas. O inquérito já está na Promotoria em segredo de justiça.

A denúncia - Os servidores da Assembleia estariam doando parte dos salários para ajudar na campanha de Sossella. Também existem denúncias de que estagiários seriam obrigados a trabalhar como cabos eleitorais do deputado.

Desde agosto ele vem sendo ivestigado. E tem a história de um jantar de arrecadação de campanha, com os convites vendidos a 2 mil e 500.
Sossella nega, claro. Diz que as acusações são infundadas.

Loja arrombada
A loja Clarabóia da Sete em Santiago foi arrombada na madrugada: levaram 300 camisas, e muitas camisetas e todo o estoque de calças  de marcas famosas. A maioria das roupas das roupas  é masculina. A Polícia analisar as imagens da câmera de segurança para identificar os larápios.

Expresso noAr
Tudo ok com a Rádio ITU -  AM, Santiago. A nova emissora terminou a fase de ajustes e segue com força total pelos 1460. E neste sábado o novo deputado Miguel Bianchini (o D'Ferro) estará no Expresso no Ar, programa que começa às 10 da manhã e vai até as 12h. Antes da entrevista com o deputado, teremos os comentários dos colegas Márcio Brasil, Sandra Siqueira e João Leonel. Ligue-se: rádio ITU, das 10 às 12. Expresso no Ar.

E durante a semana toda você ouve o Expresso Notícias, das 11 às 12h. Apoio: Centro de Pinturas Renner, URI Santiago, jornal Expresso e  site Nova Pauta.

Cavalo Crioulo
Noite do Cavalo Crioulo acontece hoje em Santiago, às 19:30 no CTG Coxilha de Ronda. Muitas coberturas estarão sendo leiloadas. Haverá show com Joca Martins. A promoção é do núcleo de criadores de Cavalos Crioulos sob a coordenação do empresário Nino Damian.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

A arte de cortar palavras

Comumente, constantemente 
a vidente evidentemente mente

(João Lemes)
A escrita é a repetição da fala. Nada vira texto se um dia não for dito. Logo, temos que cuidar da sonoridade. Depois de redigir seu texto, faça de conta que o esteja lendo em voz alta e anote os sons que o empobrecem. Aqui no Expresso, corto todos os termos que terminem com o sufixo “mente”. Claro, só falamos a verdade... Fora a brincadeira, convém dizer que a terminação mente soa mal e se encaixa em palavras muito longas. Devo repetir Drummond: “Escrever é a arte de cortar”. 

-Hoje acordei extremamente cansado; O prefeito fará uma festa no dia seis e, paralelamente, lançará o festival; O rapaz chegou em casa e, ao abrir o portão, um ladrão subitamente o atacou; Aqui no sul comummente se usa o termo tchê.

Essas frases não ficariam melhor se fossem ditas assim? 
Hoje acordei muito cansado; O prefeito fará uma festa no dia seis, data em que também lançará o festival; O rapaz chegou em casa e, ao abrir o portão, um ladrão o atacou; Aqui no sul é comum se usar o termo tchê. 

E pra encerar, vamos a um erro que muitos cometem:
 -  Vou me eleger e trabalhar pelo povo, independente de siglas.
Além e ser uma frase pra lá de desgastada, de a palavra ter a terminação “feia”, ainda há um erro. O correto seria: Vou me eleger e trabalhar pelo povo, independentemente de siglas. 
Independente é alguém que não depende de ninguém, assim como a vidente, que evidentemente, mente.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Frases que deveriam ficar esquecidas

(J.Lemes)
A todo momento alguém “cunha” uma frase, uma expressão, um “dito”. A toda hora alguém ouve, acha lindo e começa a repetir. Certo! O que é bom vale ser repetido, mas convenhamos, algumas Expressões prontas já não se aguenta mais, por exemplo:

“Para que a nossa população tenha uma melhor qualidade de vida”;
“Pra música eu sou bem eclético; gosto de tudo”;
“E que venha 2014! (ou outro ano ou outra coisa);
“Deixo de citar nomes para não cometer injustiças”;
“Independentemente de cores partidárias”;
“E não poderia ser diferente”;
"Cumprimento as autoridades já nominadas no protocolo";
“Eu não sou político, eu estou político”;
“Toda a loja com 50% de desconto”;
“A mais ouvida da cidade”;
“A nossa loja está de aniversário, mas quem ganha o presente é você”.

Obs. Caso você lembre de mais algumas, me ajude, enviando sua sugestão por mail.
Jlemes@expressoilustrado.com.br

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Décima a um guri vencedor

(Tadeu Martins -  poeta e artista plástico) 

Não reparem a presença
Da payada sem penacho,
Que o meu versejado guacho
Muito simples de nascença,
Saudando pede licença
Já logo no cabeçalho,
No improviso pode um falho,
Mas admira as clarezas
E a mais nobre das certezas
De acreditar no trabalho.

Com muita felicidade
E com prazer no endosso,
Em abraçar este moço
Com 20 anos de idade,
Vai resguardando a verdade
Da gente que faz história,
Esta é a promissória
Do dia-a-dia comum,
Que a vida de cada um
Resgata com a memória.

E qual seria outro jeito
Senão gostar do serviço?
Se existe um compromisso
Batendo dentro do peito,
Por isso vem satisfeito
Mais honesto que um agrado,
Anda sempre arremangado
Porque é um moço decidido
E atende pelo apelido
De Dom Expresso Ilustrado.

Entre tanta novidade
O Expresso vai me contando,
De um guri que foi ficando
No vazio da orfandade,
Na roca de uma saudade
Que vai tecendo e se encarda,
Como um feitiço ainda guarda
Um sentimento profundo,
Como se morresse o mundo
Com um tiro de espingarda.

E a viúva mãe, pobrezinha,
Com oito filhos queridos,
Oito destinos doídos
Que a dor ninguém adivinha,
Sem o seu mundo, sozinha,
Sem saber vencer as crises,
Os dias ficando grises,
Pelo suor foi batizando
Com o sal da vida e abençoando
Pra todos serem felizes.

E o tal destino apronta
Dezenas de encruzilhadas,
Sem saber qual das estradas
Que o dedo de Deus aponta,
O vento vem e reponta
O guri que estava nele,
Divide um pouco com ele
A lembrança do papai,
Buscando a sorte se vai
Levando um rio dentro dele.

Assim aquele guri
Depois que o mundo morreu,
O tio Milton o acolheu
Residindo em Panambi,
Foi ganhando por ali
Amor da família amada,
Mas lá um dia a estrada
Que tem o fado na mão,
Lhe deu um baita empurrão,
De volta pra encruzilhada.

Como se fosse um perigo
Que a vida oferecia,
Quanto mais ele sofria
Mais aumentava o castigo,
Ao encontrar novo abrigo
Cumprindo de vez a sina,
A sorte – velha malina –
Entregou-lhe um Anjo-mau,
Com um pedaço de pau
Nas mãos da tia Otelina.

E logo veio o estudo
Pra diminuir o inferno,
A merenda, o caderno,
O tapa-pó, conteúdo,
Parece que tinha tudo
Ganhando alguma bolita,
Foi aprendendo na escrita
Embaixo da luz da rua,
Que depois da luz da lua
Há uma luz que se acredita.

Depois veio a molecagem
Igual a qualquer criança,
Depois veio a esperança
Que parecia bobagem
Na verdade era a coragem
De um dia arrepiar a crina,
Horizonte na retina
E a voz interior decreta;
- Monta já na bicicleta
E adeus pra sempre Otelina!

Chega o dia, é carnaval,
Veio a hora iluminada,
Chegou a hora sagrada
De virar de ponta o mal,
Espécie de vendaval,
Mistura de redemoinho,
O coração sem caminho
Foi recebendo um sorriso,
Entrando no paraíso
Pelo olhar de um carinho.

Ocultas léguas da vida
Foram clareando ternura,
Cada flor que era escura
Foi ficando colorida,
E aquela moça querida
Como um cântico de Hosana,
Assim a paixão abana
Com seu perfume de arejo,
Ficando dentro de um beijo
O doce amor de Suzana.

Um santo soube mandar
E mandou de déu em déu,
E os filhos vieram do céu
Escolhendo o novo lar,
Vieram para curar,
Cantar o mesmo estribilho,
São nós dos mesmos atilhos,
São dores dos mesmos ais,
Às vezes são nossos pais
Que nós chamamos de filhos.

Assim agrada o infinito
Um sorriso, uma carícia,
Esta é a melhor notícia
E deixa o viver bonito,
Cada palavra me edito
Com a tinta do coração,
Para mostrar que o perdão
É lei suprema e não falha,
Fica uma luz e se espalha
No aperto de cada mão.

A grande revelação
Através de um fotolito,
Surgiu uma luz do infinito
Saindo da escuridão,
Imprimiu no coração
Um sonho Gutenberguiano,
Mais parecia um engano
Com chapa, tesoura e cola,
Formasse a primeira escola
No jornal Diário Serrano.

Como quem lê um romance
E a própria alma escutando,
Que não há nada sonhando
Onde o sonho não alcance,
Por mais que a tranqueira transe
O trabalho dá o aval,
O sonho fica real
E grita: - Futuro à vista!
Surge o guri-jornalista
Criando um grande jornal.

E regendo a sintonia
Como um canto de calhandra,
Pra ele é a cunhada Sandra,
Pra nós é a grande guria,
E a mais bela profecia
O Cosmo se manifesta
Onde o céu abre uma fresta
E saem pelos postigos
Os anjos dos seus amigos
Que são aos donos da festa.

Termino aqui a conversa
Sou grato com muito apreço,
Fui benzido no começo
E a verdade se alicerça
Em tudo que em mim se versa
Desde a minha certidão,
Lendo-me todos dirão:
- Este é um moço bem criado
E um filho, também amado,
Do guri chamado João.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Tiro de canhão!

20 anos!
(por Rodrigo Vontobel)
Em comemoração aos 20 anos do Expresso, relembro um texto de 5 anos atrás: 
“Todo o segundo que passa já faz parte do passado. O tempo não para. Não volta. O tempo é sucessão dos anos, dos dias, das horas, dos minutos que envolvem para o homem a noção do presente e do futuro. Com o passar do tempo se adquire experiência, vivência. É assim que vemos a nossa vida transcorrer aos nossos olhos, no cálculo dos débitos e dos créditos dos momentos. Na vida, estamos apenas de passagem e, não posso deixar compartilhar com os leitores este momento histórico, vivido por cada um de nós, a comemoração dos 15 anos do jornal.

Já disse publicamente que o Expresso, justamente pelo seu jeito e modo especial de colocar as matérias e pela significativa quantidade de ilustrações, acabou por se tornar um fenômeno, que atinge a todas as classes sociais, como um tiro de canhão impactante em tudo que anuncia. 

É óbvio que isso não é por acaso, pois o João Lemes, editor chefe, após estudar minuciosamente a maioria dos jornais de nosso Estado, chegou nessa fórmula de sucesso. Então, lá vão os meus parabéns para todos que fazem parte da família Expresso, que caminham de espora no meu coração. 

Que se repitam muitos e muitos anos de vida e que sejam realizados todos os sonhos mais íntimos de nosso semanário, pois é um jornal faca na bota, pau-ferro, que vem dia a dia mostrando seu valor. É um jornal que não usa a ponte para cruzar e depois sem a mínima coerência a implode. Sendo assim, são 15 anos de tiro de canhão!” Vale recordar, pois hoje são 20 anos!!!

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Liberdade de imprensa

A liberdade de imprensa é algo muito bom, mas não se pode confundir com libertinagem, que é o ato de sair dizendo o que bem quiser. No facebook, por exemplo, alguns deveriam puxar a descarga depois de escrever tantas bobagens. E uns ainda cobram da imprensa que não deu ouvidos às lorotas deles. Mas o motivo é simples: a imprensa não publica certas coisas porque precisa de provas, de documentos... Na imprensa existem pessoas com nome, endereço e uma conduta pra responder por seus atos, já no “face” todos dizem o que bem entendem e tudo acaba numa lavação de roupa sem fim. Na hora em que o nome de alguém cai na lama, ninguém aparece para assumir e tentar reparar o erro, mesmo sabendo que o nome sujado nunca mais será o mesmo.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Esta eu perdi...

Caso eleição de Ruivo, 
e caso Nenito Sarturi

Em 2008, às vésperas da eleição do prefeito Júlio Ruivo surgiu um boato de que ele teria ido a um motel com uma menor. A oposição fez a denúncia e a polícia levou a jovem de 16 anos para depor. Ela desmentiu os boatos, mas já era tarde; o nome de Ruivo já andava de boca em boca. Ao saber disso, fiz uma nota em meu blogue dizendo que o delegado regional Nenito Sarturi deveria esperar passar a eleição para, enfim, investigar o “factoide” sob pena de prejudicar o candidato, ainda mais sendo Nenito membro de partidos opostos.

Nos depoimentos, as testemunhas disseram que Nenito e membros dos partidos de oposição estavam na Delegacia no dia em que ouviram a menina; a audiência foi no prédio da Delegacia Regional; o documento que recebi tinha a logomarca da Delegacia Regional, da qual Nenito era o titular. Mas para o meu azar, não foi Nenito quem comandou o inquérito. Conforme as testemunhas, o delegado João Brum assinou e comandou tudo mesmo estando hospitalizado, pois estava doente na época. Pena que isso eu só soube depois, nas audiências.  

A investigação não deu em nada, mas os boatos “tiraram” dois mil votos de Ruivo, segundo ele próprio falou. O que escrevi na época foi baseado em relatos. Tentei estabelecer o que julguei correto como sempre fiz e o farei, infelizmente errei e me curvo diante da Justiça que me condenou a pagar 9 mil reais ao ex-delegado, pois o que escrevi lhe causou um abalo moral. Peço-lhe desculpas pelo erro.
 Obs. Ainda cabe recurso desta decisão.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Opinião de um adotado

Minha família e eu ainda no colo da minha mãe, pouco antes de  ser doado.
Todos sabem minha história, que perdi o pai cedo e que fui “dado” a uma família. Ele era meu tio, nem por isso deixou de ser estranho naquela minha idade. Não renego meu destino, aceitei tudo o que veio, mas mentirei se disser que adorei ser arrancado da mãe e do convívio com meus sete irmãos. Dizem que mãe é quem cria... é mesmo, mas a criança deve ser adotada novinha e, mais tarde, quando entender, deve saber de tudo. Aí ela vai amar as duas mães, talvez até mais a adotiva. No meu caso foi diferente; fui embora com 4 anos e me lembro que tudo o que mais queria era sentir a presença dela de novo, ouvir sua voz, nem que fosse pra brigar comigo.

Uma vez eu brincava num potreiro perto da casa de minha tia-mãe e vi um carro chegar na porteira. Dele desceu uma mulher. Meu coração saltou ao ver que era minha mãe. Subi um baita trecho correndo e falando sozinho: a mãe, a mãe, a mãe... Imaginem a tristeza, a desilusão de uma criança de 5 anos ao ver que a mulher apenas se parecia com a sua mãe... É por isso que vou contra ao dito de que a criança ganha na loteria ao ser adotada por um rico. Só ganha se for adotada cedo ou se aceitar a nova família com todo o amor. Caso contrário, será melhor para ela ter passado até fome, mas viver sempre ao lado da pessoa que lhe trouxe ao mundo.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Laranja podre


Santiago está (mal) acostumada a aceitar lambanceiros, gente que parece não tem família, mulher, filhos ou filhas. Gente que derrama coisa suja ao vento. São as laranjas podres da cesta da sociedade dita organizada. De tempos em tempos alguém que é notado por seu trabalho vira alvo de alguma coisa. E tudo vira fato que sustenta um bom comentário de bolicho e serve para aplacar o afoitamento de quem tem o estômago frio, de quem alimenta o ego por não ter coragem de assumir o que escreve ou de ser alguma coisa de valia na vida.

Sou público, tenho nome a zelar e por isso sei zelar o nome alheio. Nunca falei nada da vida  de ninguém, embora seja permitido dizer notícias dos “que são públicos”, mas apenas a verdade, e com limites. Assim, por ser bem conhecido, aceito tudo, pois são 20 anos de trabalho e todos já sabem como eu ajo, o que faço e até o que penso e como penso. Infelizmente as calúnias dos últimos dias não envolveram só a mim, mas a família, amigos e um monte de gente boa, por isso, tomei todas as providências. Essas calúnias terão que ter um fim e o remédio está entre nós mesmos.

Há que se diferenciar o fofoqueiro de botequim do jornalista, o cara que vive da profissão, tem nome, responsabilidade e endereço para ser cobrado por todos, principalmente pela justiça. Não é como muitos que usam as redes sociais pra dizerem o que bem entendem, encobertos pelo manto da covardia. E lembrem-se: quatro tribunais nos julgam: o dos homens, o da opinião pública, o de Deus e o da nossa consciência. Escapamos de alguns, não de todos.

Em nome de quem um dia foi caluniado e não teve vez nem voz para se defender.

quinta-feira, 7 de março de 2013

A comunicação da era moderna


O Brasil é rico nos “falares” e todos os povos sabem bem se comunicar, não importando o sotaque de cada região. Embora se saiba que a gramática precise ser praticada de forma correta na escrita, na fala tudo muda de tempos em tempos e o moderno passou a ser o mais simples possível, porque o bom e correto é se fazer entender.

Vamos aos fatos: será que todos entendem quando alguém diz transação pecuniária? Todos sabem o que são autoridades eclesiásticas? O que são docentes e discentes? O que é egresso e regresso? Já ouviram a palavra adimplir? ( nesta semana uma vereadora falou).

Não seria melhor dizer  transação em dinheiro, em valores? Egresso não se pode trocar por ex-? Regresso não é o retorno? Não dá pra chamar os chefes da igreja de chefes da igreja? Tem que dizer eclesiásticos? Não dá pra chamar professor de professor, aluno de aluno em vez de docente e discente? E o adimplir? Alguém sabe que significa pagar, cumprir, honrar?

Sabe-se que o vocabulário avança conforme a necessidade de cada povo e o que era feio ontem é bonito hoje. Também é notório a adequação dos termos. Dia destes reclamei da velocidade da internet e alguém me disse: “A velocidade contratada está sendo entregue”. 

Viram? Antes só se contratava pessoas e só se entregava mercadoria. Hoje se contrata a velocidade (o serviço) e se entrega coisas não-palpáveis. São as mudanças, e pra nossa sorte, elas vêm pra melhorar ainda mais a era da modernidade.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A nível sem nível e o éééé assim, óh!


Vez por outra recebo notícias que vêm com a seguinte frase: “Bom dia! Estou enviando esta matéria a nível de colaboração”. A pessoa que usa “a nível” que me desculpe, mas ela não é a nível dos melhores, dos que sabem aplicar em bom português escrito. Ela deveria ter dito “como colaboração”. A nível só se usa quando se quer nivelar algo. Mas não se preocupem, isso é uma mania nacional e, quando vira mania, todos falam sem ao menos perguntar se está certo, não importando o “nível” cultural da pessoa.

Outra mania brabinha é este tal de “éééeééééeéé” que quase todos colocam no vazio do pensamento, ou seja, quando não há o que dizer e sim a pensar. Esta interjeição ordinária substitui o antigo “ããããããããhhhhh”. Também temos outras manias linguísticas e vamos a que acredito ser a pior delas, que é o “assim, óh”. Ninguém (ou raríssimos) dão uma entrevista (entre os olhos) ou explicam algo qualquer sem dizer “assim, óh”. Muitos vão além e largam uma frase que tomou cota dos microfones: “então é assim, óh”.

Nesses casos, dou uma dica para não fazer feio ou acabar na vala comum (putz, escapou um clichê). Quando o vazio aparecer na hora da explicação, deixe “queto”. Deixe o vazio falar, respire e vá em frente. Você verá que aos poucos vai esquecer a mania do “éééééééééé” ou do “assim, óh”. Quanto ao “a nível dê”, a coisa é bem mais complicada...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Férias de quem?


Esta palavra nunca esteve tão em alta: férias. Todos, ricos, remediados ou pobres dão um jeito de dar uma fugida. O engraçado é que as diferenças nas férias de uns e de outros (dentro dessas classes) são conhecidas: os mais pobres costumam dizer: “Não aguento mais este trabalho. Quero um mês inteiro de férias. Se bem que eu merecia até mais”...

O remediado diz que vai sair por quasse um mês, que volta logo por causa dos negócios, afinal, hoje ele é um quase “bem de vida”. Tem que curtir as férias, mas não deixa de dizer que pensa na empresa, no trabalho que é de onde tirou tudo o que tem...

O rico fala sempre a mesma coisa. Diz que vai se desligar, mas na verdade é o que mais pensa na empresa, no trabalho... só não revela isso na cara dura, limitando-se apenas a dizer “vou tirar só uns dias”...

Todos querem viajar, apenas o rico vai longe. O remediado arrisca sair do Estado e o pobre até viaja (ele faz economia pra isso e talvez seja o que mais se alegre com esse “sonho”), mas em regra ele vai bem pertinho de sua cidade ou até na casa daquele parente que não viajou... Mas isso também é férias, ora...

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vícios da língua e outras coisas


Temos notado que o Brasil adora criar interjeições, que são aqueles sons antes das frases quando a pessoa não tem o que dizer ou não formulou nada ainda. Tipo: ééééé, ãhãhãh... E agora já se ouve as frases completas, mas que acabam não dizendo nada, como esta: “É que, na verdade, é assim óh”...

Outra coisa que se nota é que poucos comunicadores conseguem abrir o microfone sem dizer “Muito bem”. No meio da entrevista e até depois da música seria normal. Mas e antes, este “muito bem” seria sobre o que e pra quê? Pelo que se vê, é outro vício de linguagem.

E podemos citar outras coisas clássicas como: “Voltamos depois do intervalo” - já viu intervalo sem volta?. “Agora, a hora certa pra você.” - Alguma rádio já deu a hora errada de propósito? “Antes de mais nada, vamos à entrevista.” - Antes do nada existe algo? 

Agora vamos aos ditos “bordões” ou “clichês”, aquilo que é repetido de ponta a ponta no país porque alguém achou lindo e passou adiante, a exemplo desses: “Deixo de citar nomes pra não cometer injustiças.” -  Este é antigo, nossa! “Eu não sou político, eu estou político” -  Este é mais moderno, mas dói da mesma forma. “Desde já, agradecido”. Velho, mas pelo menos é sobre bons modos. Passa.

Também recebemos algumas expressões tidas por um leitor como sendo “galicismos fraseológicos”: “Em última análise” -  Quer dizer que houve a primeira, a segunda... 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

O que muda é só a data


Ano novo, vida nova. Essa é a máxima, mas na prática não é bem assim. O que muda é só a data, embora isso cause uma reviravolta na cabeça. Vêm as alegrias do ano bom, as tristezas por não ter sido como a gente queria... Magoamos pessoas? Alegramos outras? Sim, em 2012 fizemos de tudo um pouco e agora queremos vida nova, frisando-se aí os erros para não voltarmos a cometê-los.

Bobagem! Sempre erraremos, talvez menos, talvez mais, talvez eles não sejam tão graves, mas eles sempre estarão em nossas pobres vidas humanas. O importante mesmo é cometer erros novos, pois repetir o passado é sinal de burrice. Eu, a exemplo de muitos, faço minha reflexão e quando a cabeça não quer mudar, começo a limpeza.

Inicio pela pasta. Tiro todo o lixo de “séculos”. Papel de chiclete, tampa de caneta, a caneta bonita que ganhei e que não prestou, multas de trânsito pagas, aquele cartão de alguém que pensei em ter ligado mas que nem sem mais quem é... Depois da pasta, limpo o computador: arrumo arquivos, deleto o lixão... Aí chega a vez das gavetas de casa, do bidê ao lado da cama... (Meu Deus! Que tanto remédio eu tomei em 2012!. Tá assim de envelopes vazios) e da mesa do escritório...

Feito isso, vem a melhor limpeza, a da minha cabeça. Engraçado, de repente, ela se arrumou como num passe de mágica e está pronta pro novo ano. Só aí notei que, ao arrumar a pasta, as cavetas, a mesa... arrumei, sem querer, a cabeça também. Mas pra quê?, se nada muda. É só uma data nova...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Meu terno novo


Todo fim de ano a gente sempre renova os panos, sai mais na beca por aí, não é mesmo? No Natal de 94, o Expresso ainda engatinhava e eu iria a um evento no Clube União. Como sei que ninguém tem uma segunda chance de causar uma boa primeira impressão (eu era novo na cidade), mandei chamar uma costureira (se fosse homem era alfaiate eh,eh,eh) e ela, de pronto, tirou minhas medidas e na outra semana eu estava de terno novinho.

Aliás, “terno” vem de ternura, de coisa leve, branda, suave. Mas voltando ao fato, sei dizer que cheguei na festa muito na estica, todo garboso num lindo conjunto verm..., não! Era vinho, ou magenta? (magenta é a cor prima que dá o vermelho). Só lembro que era bonito. Que tal eu?

Quando entrei na festa era só gente me olhando. Alguns me chamavam (psiu pra cá e psiu pra lá) e eu nem podia atender a todos. Vai ver queriam assinar o jornal... pensei. Mas tudo estava bom demais pra ser verdade. Foi quando olhei para a copa e vi os garçons todos vindo para o salão vestindo exatamente ternos iguais ao meu.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O dia em que Tiririca me deu nos dedos



Meu compadre Itacir andou por Brasília e botou o deputado Tiririca pra falar comigo por telefone. O que eu pergunto para este taura? 

- Como é para um comediante estar no foco, na fonte do humorismo brasileiro?” 

 - Olha, moço de Santiago: Aqui tem muita gente que trabalha, viu? Inclusive eu. Estou trabalhando muito! Brasília não é o que todos pensam, não!

Tá bem. E o senhor seguirá na política? Gostou dela? 

-Não. Só vou cumprir meus dois anos e sair fora. Eu sou um humorista, um cantor, moço!

-Quando custa seu show, é possível vir na minha cidade?
 -Claro que posso ir aí. Cobro pouco. Liga pra minha produção e me leve aí.

-Obrigado. Abraços e sucesso, senhor Tiririca e desculpe por pensar isso da nossa amada capital.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Os enigmas da vida

Esta assisense é a dona Lili Jardim, que com quase 90 anos lê o Expresso sem óculos. Uma pessoa maravilhosa e que estava sempre lá pela Câmara assuntando coisas. Apenas lamento quando a ouço dizer: "Meu filho, sinto que ando perto da hora de partir". Creio que ela seja feliz e todos deveriam ter a mesma longevidade e na hora de ir, apenas se apagar como um candeeiro. 

Vejo tantos jovens morrendo pelas drogas, embaixo de carros ou punidos pelo câncer. Que mundo é este, sem igualdade? Todos deveriam ir embora desta vida da maneira como a aqui chegaram. Chorando, mas com saúde. Dentro desta ideia, perguntamos: por que essa desigualdade? Por que alguns têm que sofrer se nem pediram pra nascer? Sei que são enigmas da vida, mas não custa indagar: é justo?
Obs. Nesta semana eu soube que a dona Lili está de cama. Lamento muito, querida senhora.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Nunca mais escrevam isto


Quando se fala em Língua Portuguesa, o correto é se fazer entender, mas quando se fala em língua padrão,  aí vem uma série de coisas que devemos nos ater para não fazer feio em certos lugares ou na redação de concursos. Portanto, fuja dos modismos porque eles nos levam a erros crassos, como fez  nesta semana uma secretária do Estado de São Paulo ao dizer: “Não tenho a noção exata do problema”. Ora, noção nunca será exata. Será apenas noção, ideia vaga de algo.
 
Também cuide-se para não dizer: “Ele extorquiu fulano”; O rapaz está quites com a tesouraria”; O banco ressarciu o dinheiro”, Maria vive às custas da mãe”;  Esta dor é por conta de um resfriado; Antes de entrar no elevador, certifique-se de que o mesmo esteja parado neste andar”; O jogo é a nível nacional; A reunião será no sentido de melhorarmos a nossa relação; Não alimente falsas ilusões; Como diz um ditado...
 
“Ele extorquiu o “dinheiro do” fulano”. Alguém só pode extorquir valores de alguém, não a pessoa; O rapaz está “quite” com a tesouraria”. A não ser que a tesouraria também devesse pra ele, aí seria no plural “quites”; O banco ressarciu o “cliente”. Ressarcir é indenizar, e não se indeniza dinheiro, mas sim, a alguém; Maria vive “à custa” da mãe. “Custas são despesas de um processo, por exemplo...; Esta dor é “por causa” de um resfriado; A palavra “mesmo” não pode fazer as vezes do substantivo; “no sentido” não se usa no lugar de “para”; ilusão já é coisa falsa e não existe ditado que não diga.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sim ao corte das "viúvas" da 287


Todos opinam sobre as árvores da BR 287. Os menos esclarecidos não querem que cortem nada, pois a culpa pelas mortes é do próprio e desgraçado motorista. Agora, até quem vive cortando árvore sem critério algum virou defensor desses pínus. Estranho, não? Já os mais estudiosos são favoráveis à retirada, pelo menos das "viúvas" -  aquelas sozinhas que estão quase dentro da pista. 

Como vimos, a divisão de pensares é natural. E sempre há o discurso fácil, aquele que manda dar revólver ao cidadão porque ele não é bandido (nem vai virar) e que a arma sozinha não mata ninguém. Dizem também que, caso tiverem que parar de vender armas, tem que parar de vender carros, cigarros, veneno, faca e até cordas (no caso dos que se enforcam), pois tudo mata. Ora, claro que tudo mata! Nascemos para isso, para morrer. Viver já é um risco...

 Mas é bom esclarecer que de fato a maioria das falhas são humanas. Seja por alta velocidade, descuido, beberagem, entretanto, não estamos aqui para apontar os errados, mas pra tentar evitar que esses "errados" morram. E não adianta se vingar dos errados dizendo que os pínus são santos, que não andam, que não matam e se for por isso, vamos tirar as montanhas, as pontes, os postes etc. 

Nesse contexto, lembramos: há muitas leis contra nós para salvar a nos mesmos, caso do uso do cinto, capacete e assim por diante. Óbvio, ninguém vai tirar os postes, as montanhas, os rios, as curvas porque isso é impossível, mas o que for correto e fácil de  fazer para salvar os errados e os certos, vamos fazer. E cortar uma árvore que não é nativa será o de menos, pois ela pode ser plantada em outro lugar, a vida, não.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Politicamente (in) correto


(João Lemes)
Detesto o politicamente correto. Em certos casos até que é bom, mas de resto, vai criando vícios. Depois de um tempo, a pessoa nem sabe se fala por sua cabeça ou pela dos outros, tamanha é a enxurrada de frases prontas que andam por aí. É só alguém achar lindo um dizer, que já se apropria dele para deixar de ser ela mesma, de ser natural... Respeito todos os tipos de manifestos. Entendo que muitas coisas não seriam bem explicadas sem a língua padrão e os rebuscados (ou manjados) termos, mas convenhamos, falta criatividade para deixá-los mais simples e compreensíveis. 

Venho pesquisando e tenho descoberto horrores. Exemplo: como é que vou chamar alguém de “portador de necessidade especial”? Como disse um escritor, o Saci do Inter seria o quê? Então, pra mim, é “deficiente” e deu. A forma de tratá-lo não mudará o preconceito que alguns ainda têm. E pra que dizer “egresso do sistema prisional” em vez de “ex-presidiário”?

Medicina ocupacional: alguém sabe o que é? Basta perguntar ali na vila que o desconhecimento vai prevalecer. Poucos sabem que tais palavras estão ligadas à saúde no trabalho.

Resíduo sólido: parece fácil, mas não é, pois resíduo lembra algo líquido, não? Mas no contexto atual é a “sobra” do lixo que não pode ser jogada em qualquer lugar, como baterias, lâmpadas etc. 

Poderia ir mais longe e falar dos manjados termos do tipo “qualidade de vida” em vez de “vida melhor”; “salvar vidas”, em vez de “salvar pessoas”, mas vamos deixar para um próximo artigo.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Não cabe nem mais uma agulha em nossas ruas. É o preço do progresso, ou o lucro!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A leitura é...


“A leitura é uma linguagem silenciosa que pode remeter o indivíduo aos mais distintos lugares, fazendo-o avançar ou regredir no tempo. Ela é capaz de criar mundos diversos e estabelecer conclusões. É uma maneira individualizada de se inteirar das coisas nas quais o próprio leitor pode ser o locutor e até o escritor, tendo em vista que ele ‘anda’ pelo pensamento de quem escreveu”.
(João Lemes)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Peru ou piru? Bugio - bugiu?


João Lemes*
Antes de irmos ao assunto de hoje para vermos se é correto dizer “peru ou piru”, “bugio ou bugiu”, “veado ou viado” etc., convém dizer que na Língua Portuguesa não existe o errado -  quando conseguimos nos fazermos entender -, o que existe é linguagem adequada e inadequada. Então, tanto faz dizermos peru, piru, bugiu, bugio...

Entretanto, há que se ter critérios, pois na língua escrita há normas e não dá para seguir o que se diz no dia a dia, no coloquial. Temos que escrever o correto: peru, bugio, veado... Mesmo que seja apelido de alguém, nada muda.

Essas considerações nos fazem lembrar que em outros estados o pessoal também muda as letras na língua falada. Se nós colocamos “i” no lugar de “e” eles colocam “u” no lugar de “o”. É “tumate”, “fugão”, “Juão”... E eles por acaso escrevem assim? Claro que não, a exemplo do que falamos acima sobre os nossos termos.

Está combinado? No dia a dia, sigamos com “piru”, “bugiu”, “viado”, ou ficaria pedante dizermos tudo corretinho como se escreve.
Obs. peru não tem acento por ser oxítona terminada em “u”.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Minha família, com meu velho tio Valdomiro. Este é taura!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O falso paraíso

O tema é conhecido, quase redundante, mas é preciso falar: drogas, o mal que arrasa o mundo, enriquece traficantes, mata a juventude, desafia a segurança, os médicos, aniquila a família. A droga afasta os amigos, sendo o viciado um náufrago que arrasta todos os que lhe amam e não sabe disso (ou não pode evitar) e aí, se “anestesia” até o fim. A escritora gaúcha Lya Luft descreveu assim em seu livro A Riqueza do Mundo, mas não como receitas ou conselhos, apenas querendo repartir angústias. 

Afinal, por que nos drogamos? “Freud já dizia que a humanidade sempre gostou de fugir da dura realidade, da dor do mundo que, para muitos, é insuportável. Com isso, encontram nas drogas o ‘remédio’ para sobreviver”, explica a escritora, observando que até no sertão o crack faz sua devastação. É vendido em rodoviária e levado aos miseráveis que com ele têm momentos de delírio e sonho.

E por que alguns ficam viciados ao usarem (fora o crack) e outros não? Isso é o que torna a questão mais intrigante e sem aparente solução. “A vida é para todos perturbadora e é preciso lutar contra a maré do consumismo, dos políticos corruptos, das injustiças. E como somos “inatingíveis”, nada vai acontecer e só teremos momentos de alívio. Faltando-nos estabilidade, afeto, alegria, qualquer traficante ou até uma rodoviária nos abrirão as portas do falso paraíso.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O Chicão - coração

Antes de aportar em Santiago, andei por dezenas de cidades. Conheci todo tipo de pessoas. Para minha sorte, a maioria, especiais, como o nosso popular Chicão. Ele ainda atuava como engenheiro civil e presidia o Cruzeiro, para o qual, queria organizar um informativo, modelo-jornal. Pensando em oferecer nossos serviços, resolvemos procurá-lo. Ao ver aquele homem muito sério, acreditei ser alguém de poucos amigos e tratei logo de explicar como seria o trabalho. Ele olhou, marcou o que deveria ser mudado. Quando quis bater sua foto para ilustrar a parte da presidência, me disse que não precisava. Era um trabalho para mostrar apenas o Cruzeiro, não a diretoria. Tudo bem! “Amarra-se o burro à vontade do dono”, pensei. E me despedi. Só voltamos a nos ver quando o informativo ficou pronto.

Especialista em projetos
Sempre ouvi dizer que a primeira impressão é a que fica. Chicão não me transpareceu ser muito popular, em compensação, notei que sobrava seriedade em seus atos. Também percebi que ele apostava nas pessoas, como apostou em nosso trabalho. O que ele queria não era causar boa impressão, mas um serviço a contento. Estava iniciada a boa relação com aquele desportista, que, anos depois, seria um dos prefeitos mais consagrados, especialista em projetos sociais.

A dupla Toninho e Chicão
Meus encontros com o prefeito Chicão não foram muitos. Mais o procurei quando o assunto era trabalho, mas é inegável que, durante todos esses anos, aproveitei cada palavra que ouvi dele. Lembro-me de que, certa vez, pouco antes das eleições de 2000, Chicão resolveu assumir que era candidato a prefeito, ainda quando ele e Toninho Gomes comandavam a prefeitura. Deve ter sentido que chegara a sua vez, sob pena de deixar o cavalo passar. Toninho, por certo, também queria concorrer e, naquele quero-não-quero, quem agiu primeiro foi o Chicão. Me procurou e perguntou se eu queria uma manchete. Respondi que sim, pois vivo disso.
- A notícia que tenho é bombástica e ninguém sabe. Portanto, se for sair de forma discreta vai acabar melando meu plano. Seria preciso dar a ela o espaço que merece ou deixá-la de fora - me disse ele, apreensivo.
- Lógico que tratarei o tema com toda a atenção e lhe darei o espaço que for necessário - respondi, sem pestanejar.
No outro dia o jornal chegou às ruas com a manchete: Chicão é pré-candidato a prefeito. Logo abaixo, o subtítulo endossava o que todos já desconfiavam: Está desfeita a dupla Toninho e Chicão.

Na história do PP
Ambos foram para a convenção e o PP se dividiu. Chicão sofreu, enfrentou intrigas internas e a crítica por ter quase rompido com seu colega de administração, mas passou na convenção com 29 votos contra 25 de Toninho. Foi eleito prefeito com folga. Na reeleição, em 2004, venceu por mais votos ainda (10 mil de diferença) e entrou para a história do PP como um dos prefeitos mais votados do interior do Estado.

Inteligência e pureza
Durante os anos que se seguiram, as relações da prefeitura com o Expresso foram as melhores possíveis. Quando havia elogios, Chicão nem ligava, mas também permanecia indiferente ante as críticas. Enfim, posso garantir que o Chicão se manteve o mesmo desde aquele dia em que o conheci. Até com a mesma cara sisuda. Todavia, depois de algum tempo, acabei descobrindo que por trás daquele rosto carrancudo, estava um homem inteligentíssimo e, sobretudo, puro. Basta olhar para seus projetos voltados aos carentes que comprovaremos essa verdade.

Perguntas respondidas
Também deveremos tentar responder às seguintes perguntas: Quem é que nunca teve hora para atender alguém, nem que seja só para ouvi-lo? Quem é que recebe até as críticas mais fortes e mata no peito como quem prepara um chute de retorno à base da boa educação e carinho? Qual é o prefeito que sai de férias e leva um grupo de crianças pobres? Levanta cedo, cozinha e passeia com elas? Que chora ao ver que essas crianças são o fruto do sucesso que é o projeto Criança Feliz, considerado pela crítica como uma das maiores obras sociais do interior? Só poderia ser ele, o Chicão-coração.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O redemoinho da Vida

(Enviado por José Carlos Mecking - Manoel Viana )

O redemoinho da vida nos leva por caminhos inusitados. Quantas vezes paramos para nos perguntar por que fomos naquela direção e não na outra? Será a nossa vida um roteiro pré-escrito, onde, nós, como personagens, escrevemos capítulo após capítulo? Não sei. Provavelmente os únicos que sabem são aqueles que já completaram o círculo na terra e nos visitam esporadicamente em sonhos, procurando nos dar um pouco de luz. Mas por que então nos dariam muita luz, abreviando assim, o sofrimento?

Se acreditamos que escrevemos nossos capítulos aqui na terra, então essa procura, esses erros e vitórias são partes essenciais em ser humano. Se acreditamos que tudo já estava escrito, então nos resta somente aceitar o vem e vai do redemoinho. Não sei. Vai o viajante outra vez caminhando em frente. O eterno escritor. Não faltaram tropeços anteriormente. Custa, às vezes, mais esforço para se levantar. O pó da terra insiste em desenhar e pintar a boca seca. Os pés se recusam a caminhar. Seria o outro caminho menos árduo? Não sei.

As páginas do livro já escritas não se pode apagar. Arrancar, talvez. Segue ele caminhando, pois também não faltaram mãos estendidas em horas de fraqueza. O caminhante recusa-se a sentar e aceitar um destino escrito por ele. Jamais saberá se outra vereda teria sido a melhor escolha, mas não sabe também se no horizonte, lá longe, quem sabe, lhe espera a certeza de que valeu a pena seguir em frente no caminho que agora trilha.

Na sua bolsa a tiracolo, leva muita coisa: amor, ódio, lembranças, saudades, emoções, desejos, derrotas e vitórias. Algumas pesam mais do que as outras! Aproxima-se da beira do rio caudaloso. Para atravessá-lo precisará descarregar um pouco o fardo e jogar no rio o mais pesado. O que deverá jogar fora para atravessar o rio são e salvo? O que será mais pesado? O ódio, o amor? O que será mais valioso para nosso viajante ao chegar na outra margem quando retoma sua caminhada? Estará ele certo nas escolhas? Não sei.
Mas sei que esse viajante, uma vez mais na sua vida, como bem disse o poeta, escolheu o caminho menos trilhado.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Fatalidade na 287

A noite de quinta (06) mal havia começado quando o santiaguense Claudiomir Lopes Moreira (40 anos) perdeu a vida na BR 287, próximo à Centro Oeste. Ele foi atropelado por um carro de passeio, cujo motorista fugiu. Claudiomir morreu na hora, com parte do rosto destruída pelo impacto entre outros ferimentos. Conforme a Polícia Rodoviária, ele foi pego no acostamento, provavelmente quando ia para casa, no Jardim dos Eucaliptos. Esse santiaguense é outro que morre na Br 287 no trecho mais perigoso da rodovia que corta Santiago, km 399. A polícia sabe que foi um carro de passeio que matou Claudiomir graças ao espelho que ficou no local.

sábado, 1 de outubro de 2011

Conceitos de leitura e escrita

João Lemes*
Certa vez, dei respostas a um aluno sobre produção textual. Questionava ele sobre conceitos de leitura, escrita, interpretação... Respondi que a pessoa avessa à leitura não falará bem, muito menos saberá redigir corretamente. Outros, que vivem da palavra falada, pensam que não precisam estar compromissados com a correção e ficam inventando desculpas para cada erro, daí a razão de buscarmos, na leitura, a melhora para a nossa escrita. Concentuei a leitura como uma linguagem silenciosa que pode remeter o indivíduo aos mais distintos lugares, fazendo-o avançar ou regredir no tempo. Ela é capaz de criar mundos diversos e estabelecer conclusões. É uma maneira individualizada de se inteirar das coisas nas quais o próprio leitor pode ser o locutor e até o escritor, tendo em vista que ele caminha pelo pensamento de quem escreveu.

A leitura pode variar de indivíduo para indivíduo, todavia, a maioria prefere aquela com a qual se identifica. Que lhe permita ligar assuntos e lugares, coisas que, mesmo de forma indireta, sejam do seu conhecimento. A não ser que seja algo muito curioso, poucos são os que apreciam uma leitura sobre aquilo que ignoram. A escrita permite maior fixação do aprendizado, pois ler um texto não significa entendê-lo por completo, exigência obrigatória na hora de transcrever o que se tenha lido. A palavra escrita revela o preparo do seu autor sobre aquilo que pretende dizer, diferenciando-se da fala, a qual acaba impedindo o ouvinte, por questões óbvias, de uma total percepção do que se está querendo transmitir. *jornalista

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A depressão é o fim do mundo

O cineasta dinamarquês Lars von Trier é um desses intelectuais que fazem filmes para o mundo pensar. É verdade que seus trabalhos, todos polêmicos, às vezes não são bem aceitos, mas agora ele promete sucesso com Melancolia, um drama interessante.

Nesse filme, Lars baseia-se no seu próprio sofrimento, a depressão, mal que ele diz ter desde criança, fazendo crer que é algo hereditário.

Em sua última entrevista à revista Veja, ele fala do novo filme afirma que a depressão é o fim do mundo. Solta o verbo a respeito da criação e diz que a vida é uma ideia muito ruim e, se partiu de Deus, Lars o culpa por tê-la largado na metade do caminho, sem uma conclusão lógica.

“Imagine uma criança que ganha um trem. Ele corre nos trilhos umas 10 vezes, o menino se diverte, até que perde o interesse pelo brinquedo. O que acontece com o trem depois que é abandonado? Isso é a vida!”, explica o cineasta.

E prossegue: “Se Deus criou a vida (eu não acredito nele, mas vamos supor que exista), ele a largou por aí. Criou seres conscientes de que cada passo deles causa o sofrimento de outro. E sabem que sua existência é finita. Isso é nascer sob uma sentença de morte.

“Se eu fosse um bicho, com o único propósito de viver pra comer e procriar, talvez a vida fosse tolerável. Mas desse jeito não é justa. Se antes de nascer eu fosse consultado se eu queria existir, diria não. Absolutamente não.”

domingo, 5 de junho de 2011

Festa no milharal


Quem pensa que os bichos mais ariscos só visitam lavouras na área rural, se engana. Essas verdes cocotas estão se fartando na lavoura do meu vizinho. Faceiras como estão, não devem ir embora tão cedo do capão que fica ali no parque Zamperetti, pois fica pertinho do terreno do lanche. E pelas leis, matá-las seria um crime e penso que espantá-las é uma tarefa árdua. Melhor é aceitar o fato de bom grado e ver quando o milho estiver todo seco, o que sobrará para o dono.
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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Sábias palavras.

Palavras de um poeta africano

Meus caros irmãos,

Quando nasci eu era negro,
Agora cresci e sou negro,

Quando tomo sol fico negro,
Quando estou com frio fico negro,
Quando tenho medo fico negro,

Quando estou doente fico negro,
Quando morrer ficarei negro.

E você homem branco,

Quando nasce é rosa,
Quando cresce fica branco,
Quando toma sol fica vermelho,

Quando sente frio fica roxo,
Quando sente medo fica verde,
Quando está doente fica amarelo,
Quando morre fica cinza.

E ainda me chama de homem de cor?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Viva a gastança

De malas prontas
para as capitais

MANOEL VIANA - O vereador Giovani Pugliero (PTB), encheu o peito na tribuna pra dizer que irá, com Rube Consi, colega de partido e presidente da Câmara, até Brasília na marcha dos prefeitos de 10 a 12 de maio. "Estou saindo domingo à tarde. Vou até Porto Alegre e de lá pego um avião rumo a Brasília. Na marcha dos municípios poderei sentir o que Manoel Viana representa para o RS e o Brasil," diz Pugliero.

Sim, e nós aqui sentimos o que é ter vereador que adora "voar" e dizer que vai "marchar" numa tropa que não lhe diz respeito. São de fato uns aviões...

terça-feira, 3 de maio de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jaguari

"UMA MENTIRA DITA MIL VEZES SE TORNA VERDADE!"

"Dizem que uma mentira dita mil vezes se torna verdade. Quando falamos aqui na internet falamos para muitos, para todos os que quiserem ler, e tirar suas conclusões. Infelizmente, nem todos os que leem pensam e formam sua própria opinião. Não falei com ninguém de Jaguari, depois dessas postagens que rolaram por aí, mas já trabalhei lá e não há diabos nem santos, nessa história de Ivo x João Mário. O barulho é bem maior que o cincerro. O auê é mais a peculiar disputa de órgãos de imprensa, uns contra os outros, exploram fatos ao inverso um do outro, pouco preocupados com a vida das pessoas que estão em jogo. Não há respeito com os profissionais. Nem todo servidor público que erra é ladrão. Vender espaços ao custo de destruir a vida das pessoas! Distorcer verdades e criar inverdades, não pode haver nada mais mediocre. Me perdoem, a rudeza, mas como de costume estou sendo sincera, embora não agrade. Analisem, pensem vamos falar em região: Jaguari - quais falam bem e quais falam mal da administração? - Capão do Cipó, quais elogiam e quais ridicularizam a adminstração? Nova Esperança, Unistalda.... Poucos são os que apesar de expor opinião e notícia, são éticos e seguem a mesma linha sempre. Mas isso, é particular de cada pessoa, de cada empresário. Porém a nós povo, que pagamos os dois, os servidores públicos e essas publicidades, vamos ao menos nos dar ao trabalho de concluir, de pensar. Quanto a Jaguari, já acho que houve exagero em 2009, e agora um total absurdo e sensacionalismo, encima de questões sérias, pois envolvem pessoas e profissionais, há justiça, para julgar. Que cada um cumpra seu papel, a imprensa informe, mas não julgue, pois essa é a competência da justiça, e ninguém deverá ser condenado duplamente." Elizandra Minozzo

novapauta.com


Pronto! Você já pode acessar a mais nova fonte de informação da região. O novo espaço chama-se novapauta.com - O PRIMEIRO A DAR AS ÚLTIMAS - uma parceria entre os comunicadores Márcio Brasil, Rafael Nemitz e eu. Este blogue seguirá existido, mas com assuntos diretamente ligados a mim.

Não vou dizer mais nada, pois o Expresso trará quase tudo e o restante você confere no próprio site. Vamos lá? É só clicar www.novapauta.com

FELIZ DIA DO JORNALISTA A TODOS OS PROFISSIONAIS DE IMPRENSA

Agora é...

www.novapauta.com

ao novapauta.com

Bem-vindo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

...01,0 deuuuuuuu!!!!

Com vocês, o primeiro a dar as últimas!!!!


05,04,03,02...


Tá chegando a hora

10,09,08,07,06...

Abrimos a contagem

20,19,18,17,16,15...14,13,12,11
Daqui a uns minutos entra no ar o novo espaço informativo e crítico. O PRIMEIRO A DAR AS ÚLTIMAS
Soube agora que os bandidos assaltaram outra fazenda. Vou apurar os detalhes.
Expresso rodando - Nosso Expresso já está a caminho do leitor. A partir das 8h ele chegará na sua mão. Neste momento as últimas páginas estão voando pra gráfica e muitas já estão sendo colocadas na impressora. Missão cumprida, mais uma vez.
Sem Palma

O ex-vereador Sandro Palma ficou de cara com seu partido, o PTB. É que ele tava certo de assumir a chefia da agência do Sine em Santiago, mas parece que a coisa desandou. Ele já havia sido notícia por ter perdido ação contra a Câmara (salário duplo). Agora, pobre do Kinho que vai ter que pagar a mula roubada.

Alô, professor (da URI) Cleo Bonotto. Onde quer que estejas, nos dê um toque.

Jaguari

Outra nota da Prefeitura

A Administração Municipal de Jaguari, afirma que o referido assunto já foi abjeto de Parecer do Ministério Público do Tribunal de Contas do RS ( Proc. 7504-02.00/08-8- Contas 2008))que assim se manifesta:

" O administrador 2008 (Ivo Patias) quer transferir sua "responsabilidade ao responsável pelo Setor de Contabilidade ou ao Gestor de 2009, esquecendo-se, como já foi mencionado, no decorrer desta instrução técnica, que é pessoal e objetiva a responsabilidade dos administradores públicos perante esta Corte de Contas (artigo 93 do RITCE)".

Ressalta ainda o parecer do Ministério publico MP do TCE que:

"...fato de os Balancetes de 2008 não estarem encerrados quando o novo Gestor (2009) assumiu, de forma que este efetuou o empenhamento e liquidação de despesas relativas ao exercício de 2008, destaca-se que perante esta Corte de Contas era responsabilidade do Gestor de 2008 proceder com o encerramento dos Balancetes de sua gestão.

Com efeito, restou desatendida a Lei de Responsabilidade Fiscal, pois a insuficiência financeira apurada é no montante de R$ 1.570.384,92 nos dois últimos quadrimestres e de R$ 1.712.889,26 ao término do exercício, superior, portanto, ao valor de R$ R$ 500.000,00, ao qual o Gestor alega ter sido empenhado sem o seu conhecimento (nos termos do artigo 93 do RITCE é pessoal a responsabilidade do Administrador relativamente aos atos e fatos de sua gestão).

Esta Ação Civil Pública, a qual somente temos conhecimento pela imprensa, apenas irá apurar o que já foi inspecionado "in loco" pelo TCE, confirmando que a conduta da Administração 2009 está correta.

Ademais, o processo judicial encontra-se apenas na fase de denúncia, sem haver até o momento qualquer manifestação por parte do Município/servidora.

Com certeza tal processo servirá para esclarecer a toda a comunidade quem está ao lado da verdade.

Assessoria de Imprensa


Jaguari

Nota oficial da
Prefeitura de Jaguari


O MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PEDE A REJEIÇÃO DAS CONTAS DO EX-PREFEITO IVO PATIAS E A DEVOLUÇÃO DE R$ 344 MIL REAIS.

No dia 21 de março de 2011, o Ministério Público de Contas do Estado do Rio Grande do Sul expediu parecer nº 2601/2011 - Processo nº 7504-02.00/08-8 -, opinando pela desaprovação das contas do ex-prefeito IVO PATIAS, referentes ao exercício 2008, resumidamente nos seguintes termos:

"Tendo em vista que os apontamentos descritos revelam a prática de atos contrários às normas de administração financeira e orçamentária, dos quais destaca-se: não atendimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, deficiências nos procedimentos licitatórios e nas contratações, obras inacabadas, controle das receitas vinculadas, tesouraria, execução orçamentária, manutenção de servidores em cargo em comissão, entre outros, para ensejar a rejeição das contas em questão do Senhor Ivo Jose Patias, forte no disposto pelo artigo 3º da Resolução nº 414/1992".

O MPC Opinou pela devolução do valor R$ 344.517,77, correspondente a juros, correção monetária e multa das contribuições pagas em atraso, no período dos anos de 2005 a 2008, incluindo as contribuições descontadas dos servidores e não repassadas ao Fundo de Previdência dos Servidores Municipais.

Ainda, segundo o Ministério Público do TCE, o ex-prefeito de 2008 por várias vezes, em vão, tenta passar a responsabilidade para a atual Administração. Porém, nos termos do art. 93 do Regimento Interno do TCE "…é pessoal a responsabilidade do administrador relativamente aos atos e fatos de sua gestão".
O parecer é público e pode ser acessado no site do Ministério Público de Contas, portal.mpc.rs.gov.br.

Assessoria de Imprensa
da Prefeitura de Jaguari

Extra, extra

Binho sofre bullyng

Que "bandido" que é o veterano Diniz Cogo, vereador do PMDB. Ele, que é um galo da oposição, não gostou de ver o Binho Gomes rasgando elogios ao PP e arriscando suas primeiras críticas aos opositores. "O senhor mal chegou e já está mostrando suas unhas, hein, colega?", provocou Diniz. Mas que unhas que o Binho tem?
Jaguari
Justiça aponta funcionária
pública por improbidade

A Promotoria ajuizou ação civil por atos de improbidade (desonestidade) contra uma servidora da prefeitura. Entre os dias 2 e 13 de janeiro de 2009, ela incluiu 81 empenhos no sistema contábil, com data retroativa a 31 de dezembro de 2008, totalizando 81 mil reais.

Na segunda quinzena de janeiro, foram feitos lançamentos extemporâneos de R$ 421 mil. Conforme a promotora Cíntia Foster, a funcionária valeu-se do orçamento de 2008, o que é incorreto porque o empenho deve ser registrado antes e pelo ordenador da despesa própria do período".

Cíntia pediu que a funcionária seja condenada à perda da função e pague multa. (Fonte: Ministério Público do RS)

Mortes no Rio


Louco mata 11 e fere 18 numa escola

RIO DE JANEIRO - Falando em armas, um ex-aluno entrou numa escola do Rio, matou 11, feriu 18 e se matou. Welington Menezes de Oliveira entrou na escola dizendo que iria dar uma palestra. Quando um policial atirou nele (na perna) o vagabundo se matou.

Vamos torcer pra que mais gente não morra, pois muitos foram feridos na cabeça. É a guerra dos malucos muçulmanos e americanos fazendo escola aqui. A meu ver, isso é inédito no Brasil.
Será que o causador disso foi o bullying?

Agora mesmo falei que o desarmamento deve seguir rigoroso.

Lasier Martins

Nesta sexta, dia 08, haverá palestra em Santiago com o jornalista Lasier Martins, da RBS TV. Será no clube União e o tema é o desenvolvimento regional no momento político e econômico. A promoção é da URI.

Ainda as paradas

MANOEL VIANA- Sobre as paradas em Manoel Viana: O Daer autorizou, mas a obra é da prefeitura, portanto, quem deve reformar, é ela, a prefeitura, a prefeita. E chega de empurra! O Daer tá mal, mas essa ele não deve. E TENHO DITO!

Armando o bandido

Assustaram, amarraram, assaltaram e levaram desde ovelha carneada a talões de cheques. E chegaram armados e levaram mais armas. As da família, como sempre. Então, pra que armas em casa? Eu sei: pra armar essa gentalha, ora...